Klivia Leandro Lima, de 30 anos, é investigada por envolvimento na morte do autônomo Abraão Nascimento da Rocha, que tinha 36 anos. O crime aconteceu no dia 19 de julho deste ano, no bairro Santo Agostinho, zona Oeste da cidade.
Ela foi presa nesta quinta-feira (30), no estacionamento de um supermercado, no bairro Flores, zona centro-sul de Manaus, durante uma ação deflagrada pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).
Conforme o delegado Charles Araújo, titular da DEHS, as investigações iniciaram logo após o delito. No decorrer das diligências, foi constatada a participação de Klivia, que teria atraído a vítima para fora de uma casa, situada na rua do Campo, onde foi executada por pelo menos três disparos de arma de fogo.
“Mesmo sendo alvejado, essa vítima chegou a ser socorrida ao Hospital e Pronto Socorro 28 de Agosto, e infelizmente em decorrência da gravidade dos ferimentos acabou falecendo, mas conseguiu ainda dar informações a parentes e através dessas informações conseguimos delimitar os principais suspeitos desse crime, dentre os quais está Klivia”, explicou o delegado.
Segundo Araújo, após o delito Klivia passou a se esconder em locais incertos e na tarde de ontem a equipe de investigação tomou conhecimento que ela estaria no supermercado, onde foi feita sua prisão. Durante depoimento ela nega as acusações.
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Morte de autônomo segue em investigação
A autoridade polícia as investigações em torno do caso terão continuidade, pois a mais dois indivíduo, envolvidos no homicídio, que estão sendo procurados pela DEHS.
Em relação a motivação do crime, existem duas possibilidades. A primeira é relacionado com o tráfico de drogas, tendo em vista que tanto a vítima quanto a autora, possuem envolvimento com o tráfico de drogas. A segunda seria uma possível motivação passional, pois o autônomo teria tido um caso com um dos procurados.
Klivia foi presa em em cumprimento a mandado de prisão temporária, pelo crime de homicídio, expedida no dia 13 de setembro deste ano pelo juiz André Luiz Nogueira Borges Campos, da Central de Inquéritos Polícias.
Após os procedimentos cabíveis na Especializada, a mulher será encaminhada à audiência de custódia na Central de Recebimento e Triagem (CRT), onde ficará a disposição da Justiça.
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