O primeiro trimestre de 2020 teve o menor número de mortes no trânsito dos últimos seis anos. De janeiro a março deste ano foram 55 vítimas fatais no Estado. Desse total, 43 faleceram na capital e 12 no interior.
O comparativo foi feito com o primeiro trimestre de 2015 a 2020. Nesse período, o ano de 2016 foi o que teve o maior número de mortes no trânsito no Estado. Foram 202, sendo 136 em Manaus e 66 no interior.
Nesse ranking, o ano de 2017 vem na sequencia com 156 vítimas fatais no trânsito, seguido por 2015, com 113 mortes, e 2018, quando 99 pessoas perderam a vida nas ruas e estradas do Amazonas.
Os dois anos com o menor índice de vítimas fatais no trânsito no Estado foram 2019 e 2020. No ano passado, esses números foram de 71 mortes. Neste ano, foram 55. Os dados são do Sistema Integrado de Segurança Pública (Sisp) da Secretária de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM).
“Em 2010, a Organização Mundial da Saúde instituiu a década de ações para segurança viária com a redução de 50% o número de mortes no trânsito, mas o Brasil demorou para aprovar uma legislação nacional. Somente em 2018 foi instituído o Plano Nacional de Combates a Mortes no Trânsito, mas o Amazonas já vem se debruçando sobre isso, especialmente na nossa gestão e na do governador Wilson Lima, que nos deu total apoio para enfrentar esse problema. Tanto que nos últimos dois anos esses números estão caindo em nosso Estado”, explicou Rodrigo de Sá Barbosa, diretor-presidente do Detran-AM.
Redução – A redução de mortes no trânsito no primeiro trimestre no Amazonas caiu 72% se comparado ao mesmo período de 2016, quando foi registrado um pico de vítimas fatais nos últimos cinco anos.
Nos primeiro três meses de 2018 o levantamento mostra o início da redução nos números de acidentes na capital e no interior. Nesse ano foram 99 mortes no trânsito no Amazonas contra 71 em 2019. Se comparados, houve uma queda de quase 28% entre um ano e outro.
Essa redução das mortes se manteve entre 2019 e 2020. Ela foi de 22%. Os números caíram de 71 vítimas fatais no primeiro trimestre do ano passado para 55 este ano.
“Manaus é uma cidade-estado e, naturalmente, houve um avanço da frota e de pessoas habilitadas e, a reboque, o número de acidentes tende a subir, mas nós conseguimos frear esses números com ações preventivas de educação no trânsito e também repressivas, como a alcoolemia”, reforçou Rodrigo de Sá.