Começou a caçada pelo homem identificado como Lucas Almeida Miranda, conhecido como “Gordinho” ou “Lukinha”. Ele é o agressor das duas mulheres e de uma transexual na noite do último domingo, dia 21, em frente a uma distribuidora de bebidas, na zona norte de Manaus.
O suspeito é velho conhecido da polícia. Sua última prisão foi por tráfico de drogas. Inclusive ele deveria estar utilizando uma tornozeleira eletrônica, mas segundo a polícia, o criminoso não está utilizando o equipamento.
O caso foi transferido para a Delegacia Especializada em Crimes Contra Mulher (DECCM), onde as vítimas contaram como tudo aconteceu.
Segundo o depoimento, elas estavam comemorando um aniversário na casa de uma das vítimas, mas a bebida acabou e elas foram até a distribuidora comprar mais. Segundo o relato à polícia, logo que saíram de casa começaram a ser perseguidas pelo carro onde o agressor e os amigos dele estavam.
“Ele nos encontrou na frente de casa, começou a nos oferecer carona, mas nós atravessamos e fomos para a distribuidora mesmo assim. Lá eles voltaram; começaram a importunar de novo, pegaram na bunda da minha amiga trans e ela chamou eles de lixo”, foi logo após esse momento que o agressor saiu do carro e começou a violência.
Com uma garrafa de vidro o suspeito primeiro agrediu uma das mulheres, as outras partem para cima dele e tentam impedir as agressões. Nas imagens da câmera de segurança é possível ver várias pessoas no local, mas elas se afastam ao invés de ajudar. “Teve apenas um cara que tentou nos ajudar, mas eles fizeram menção de que tinham alguma coisa na cintura e todo mundo recuou”, disse a transexual agredida.
Ainda de acordo com a terceira vítima, o agressor ria descontroladamente em alguns momentos. “Fiquei traumatizada, ele ficava rindo toda hora, parecia que estava sob efeito de drogas e muito alcoolizado”, disse. Todas foram agredidas com socos e chutes, logo após o crime, o suspeito foi embora do local junto com os outros homens.
Lucas já responde pelo crime de tráfico de drogas e utiliza tornozeleira eletrônica. Segundo informações da PM, ele foi preso com uma mochila recheada com trouxinhas de maconha tipo skunk. Na época ele era réu primário e conseguiu responder ao crime em liberdade. Um inquérito policial foi instaurado para averiguar os fatores circunstanciais pelos crimes de importunação sexual, injúria, difamação e lesão corporal.
