Centenas de pessoas cercam, desde o início da tarde dessa segunda-feira, dia 2, a delegacia do município de Iranduba, na região metropolitana de Manaus. Dentro está o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Givancir Oliveira, que depõe sobre o crime atribuído a ele, ocorrido no sábado passado.
Até a Rocam e o grupo Fera foram acionados para reforçar a segurança no local, que estava sendo feita apenas por quatro equipes da Polícia Militar da cidade, com aproximadamente 16 PMs.
As pessoas aglomeradas na frente da delegacia são parentes e amigos de Bruno de Freitas, de 23 anos, assassinado no sábado, dia 29 de fevereiro; e da transexual Tchelsy Freitas, prima de Bruno, e que também foi baleada.
Tchelsy acusa Givancir Oliveira de ter sido o assassino de seu primo e a pessoa que atirou nela. A sobrevivente também acusa a participação de outras três pessoas no crime, entre elas uma mulher e um homem que seria jogador de futebol.
Prisão temporária
Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil, a prisão de Givancir já foi solicitada a Justiça. O Ministério Público do Estado (MPE) já teria dado parecer favorável ao pedido, mas o juiz da comarca de Iranduba ainda não tomou sua decisão.
Enquanto isso, familiares das vítimas prometem incendiar a casa do sindicalista, que fila no quilômetro 6 da estrada Iranduba-Manaus.
A Polícia Civil designou o delegado Geraldo Elói para presidir esse inquérito. “Temos 30 dias para finalizarmos essa investigação. Muita coisa pode acontecer”, disse o delegado.