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Advogado executado no Rio de Janeiro foi morto em apenas 14 segundos

por Raphael
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O advogado Rodrigo Marinho Crespo foi morto a tiros na tarde desta segunda-feira (26) na avenida Marechal Câmara, no Centro do Rio de Janeiro, em frente ao escritório de que era sócio. A ação dos criminosos durou apenas 14 segundos, tempo suficiente para que a vítima fosse executada com 10 tiros.

Segundo as primeiras informações da Delegacia de Homicídios, o crime foi uma execução. Os criminosos dispararam mais de 10 vezes e nada foi levado do advogado. Ele foi morto na rua onde funciona a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Defensoria Pública do Estado e o Ministério Público do Estado (MPRJ).

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Bombeiros chegaram a ser chamados, mas a vítima morreu no local. Testemunhas afirmaram que os assassinos fugiram em um Gol branco e que o advogado foi chamado pelo nome antes de ser baleado. O atirador estaria usando uma touca ninja, segundo relatos.

Rodrigo era sócio-fundador do Marinho & Lima Advogados, com experiência em Direito Civil Empresarial com ênfase em Contratos e Direito Processual Civil. Ele se formou em 2005 na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) e tinha pós-graduação em Direito Civil Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

A mãe e a namorada de Rodrigo estiveram no Instituto Médico-Legal (IML) para cuidar da liberação do corpo. Não havia informações sobre local do velório e enterro até a última atualização desta reportagem.

NOTA OAB

Em nota, a OAB-RJ lamentou a morte do advogado e disse que acompanhará as investigações em contato direto com a Secretaria de Segurança Pública do RJ.

“Consternada, a Seccional expressa as mais profundas condolências aos familiares e amigos do colega e pede celeridade na apuração deste crime bárbaro”, diz o texto.

A Associação Nacional de Advocacia Criminal (Anacrim) também se pronunciou.

“[Foi um crime] à luz do dia. Não é só um assassinato covarde. É uma afronta. É a certeza da impunidade. Foi feito para afrontar a advocacia, a sociedade. Estou falando com outras associações e a gente exige a apuração”, afirma o criminalista Flávio Fernandes, presidente da Anacrim.

Com informações do G1

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