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Empresário mata policial e morre em tiroteio ao confundir agentes com assaltantes

por Raphael
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Neste sábado (16), o empresário Rogério Saladino matou uma policial civil e foi morto a tiros após um confronto na entrada de sua residência, na rua Guadalupe, bairro Jardim América, zona sul de São Paulo. O empresário teria confundido os agentes com assaltantes e abriu fogo ao ter a campainha tocada pelos policiais. Além dele, uma policial, de 39 anos, e um homem de 49, funcionário de Rogério, morreram durante a ação.

De acordo com informações da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, a investigadora, identificada como Milene Bagalho, investigava um furto ocorrido no dia anterior, junto com um colega. A agente tocou a campainha da casa do empresário para pedir imagens das câmeras de segurança do local.

Imagens da câmera de segurança de Saladino mostram que, ao abrir portão da garagem, Saladino abriu fogo na direção dos policiais, que revidaram o ataque. Quando foi atingido, Rogério deixou a arma cair e um funcionário pegou a arma do chão para atirar nos policiais, mas também foi baleado e morreu no local. Milene e Rogério chegaram a ser socorridos, mas não resistiram aos ferimentos e também foram a óbito no hospital.

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A perícia foi chamada e realizou a coleta de evidências na cena do tiroteio, assim como a análise preliminar do corpo do funcionário de Rogério Saladino. Ele seria jardineiro da casa, segundo o site Bahia Notícias.

Imagens de câmeras de seguranças divulgadas pelo site mostram o momento da troca de tiros. O empresário aparece armado no portão da garagem do imóvel, enquanto o policial surge ao fundo, na calçada, em outro momento da gravação.

Ainda de acordo com a SSP, as quatro armas envolvidas na ocorrência, sendo duas dos dois policiais civis e duas do empresário, foram apreendidas. Na casa, os policiais ainda encontraram “porções de drogas”. De acordo com a Polícia, Saladino ainda possuía passagens por homicídio, lesão corporal e crime ambiental.

O caso foi registrado como homicídio e morte decorrente de intervenção policial na Divisão de Homicídios do DHPP, que investigará o caso. Nas redes sociais, a Polícia Civil postou uma nota de luto pela morte da investigadora.

Morador da capital paulista, Saladino tinha 56 anos, morava na capital paulista, e era dono e presidente do Grupo Biofast, de medicina diagnóstica. Ele também mantinha uma segunda residência em Trancoso, na Bahia, onde era bastante influente. O empresário deixa esposa e um filho.

Com informações do Extra e do Bahia Notícias.

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