O vigilante Caio Claudino de Souza, 25, preso na tarde desta terça-feira (31) como suspeito do assassinato da servidora pública Silvanilde Ferreira Veiga, 58, afirmou em entrevista à imprensa que estava sob efeito de de drogas ao cometer o crime.
“Nunca matei ninguém, nunca roubei. Eu estava sob efeito de pó. A minha esposa me mandou um áudio que o meu filho tava doente”, disse ele chorando em frente à Delegacia de Homicídios de Sequestros (DEHS).
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Em coletiva de imprensa, o delegado Ricardo Cunha, titular da DEHS, disse que o suspeito trabalhava no condomínio e que foi um crime de oportunidade.
“Podemos, assim deduzir, que ela só saiu da unidade onde ela mora para o deixar o lixo, ou iria no veículo ali que era de sua propriedade e pegar alguma coisa, porque ela não estava arrumada, ela estava ali muito à vontade, então ela saiu muito rapidamente. Foi nessa hora que o Caio chegou, viu ali uma oportunidade com ela fazendo o uso do aparelho celular e foi quando ele tentou subtrair esse celular, colocando ela pra dentro da unidade do seu apartamento e lá eles entraram em luta corporal” disse o delegado.
As investigações apontam que Caio agiu sozinho e que a faca usada no crime, era para segurança própria. Em depoimento, o vigilante confessou o crime, disse que estava sob efeito de drogas e o assassinato foi “acidente”.
O crime aconteceu no dia 21 deste mês, dentro do próprio apartamento onde ela morava, em área nobre da capital.
De acordo com o laudo do Instituto Médico Legal, Sivanilde estava com marcas de estrangulamento e perfurações no abdômen. Foi a filha dela quem encontrou o corpo, no dia seguinte após o crime.