A primeira noite do presidente do Sindicato dos Rodoviários após ter sido preso foi na cela do 12° Distrito Integrado de Polícia (DIP), na zona centro-sul de Manaus.
Givancir Oliveira é acusado pela única sobrevivente de um homicídio ocorrido sábado, dia 29 de fevereiro, em Iranduba. Tchelsy de Freitas afirma ter visto o sindicalista e outras três pessoas atirarem nela e no primo dela Bruno de Freitas, morto com três tiros.
“Ele está um bagaço. Tá nos fundos da cela, no canto, visivelmente abalado pela prisão”, disse uma fonte que teve acesso ao preso nessa terça-feira, dia 3.
Givancir teria sido transferido para Manaus por determinação do Departamento de Policiamento do Interior (DPI) devido o risco que o sindicalista sofreria se fosse mantido custodiado na delegacia de Iranduba.
Ainda não se tem confirmação se o suspeito vai permanecer os 30 dias da prisão temporária na carceragem do 12° DIP ou se ele será encaminhado para um dos presídios em Manaus.
Hoje a tarde Givancir será levado ao Fórum Enoch Reis, no Aleixo, na zona sul, para ser apresentado em audiência de custódia. Mas como ele está preso por mandado de prisão, não será posto em liberdade.
Agora a polícia vai em busca dos outros suspeitos de participação no homicídio e na tentativa de homicídio, que segundo a única sobrevivente do crime seria um jogador de futebol, uma mulher e um outro homem.
Givancir não vai pro presídio
Em nota, o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) informou que a decisão do juiz da 2ª Vara de Iranduba “não estabelece um local específico para a guarda do preso. Determina, como o previsto em lei, que seja resguardada a integridade física deste. Cabe ao Estado, que detém o dever de guarda e custódia, determinar o local mais adequado para o custodiado cumpra o período de prisão cautelar que lhe foi fixado na decisão judicial.”
