Com marcas de violência na cabeça, um homem foi encontrado morto na manhã desta terça-feira (8), na orla do bairro Educandos, zona sul de Manaus. O corpo boiava no Rio Negro, nas proximidades do Amarelinho, por volta das 7h20.
A vítima, ainda não identificada, aparentava ter mais de 50 anos. Segundo a perícia, o homem vestia apenas uma camisa preta e estava na água desde a madrugada, o que indica que o crime ocorreu poucas horas antes da localização do corpo.
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Homem é achado morto com sinais de agressão
De acordo com os peritos, o cadáver apresentava perfurações no crânio e nas costas. Os ferimentos sugerem que ele foi vítima de um homicídio brutal. No entanto, apenas o laudo da necropsia poderá confirmar as causas exatas da morte.
Moradores da região relataram que não ouviram gritos ou barulhos estranhos durante a madrugada. A Polícia Civil investiga o caso e busca por testemunhas ou câmeras de segurança que possam ajudar na identificação dos autores do crime.
Corpo encontrado na orla do Educandos intriga moradores
O local onde o corpo foi achado é conhecido pelo fluxo constante de pessoas e embarcações. A área do Amarelinho, bastante movimentada durante o dia, já foi palco de outros crimes semelhantes. Em 2023, casos de homicídios com corpos jogados no rio também foram registrados na região.
Segundo dados da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), a zona sul de Manaus concentra parte significativa dos casos de violência letal na capital. A polícia trabalha com a hipótese de execução, mas não descarta outras motivações.
Investigação busca identificar a vítima e motivação do crime
O Instituto Médico Legal (IML) recolheu o corpo e aguarda a presença de familiares para identificação. A Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) assumiu o caso e deve ouvir moradores e comerciantes da área nos próximos dias.
Quem tiver informações pode colaborar com as investigações de forma anônima pelo 181, o Disque-Denúncia da SSP-AM.
Casos como este reforçam a sensação de insegurança na capital. A população pede mais patrulhamento e monitoramento nas áreas ribeirinhas, onde crimes costumam ocorrer longe dos olhos das autoridades.