Nas primeiras declarações públicas desde que sua filha Maria Clara, de 1 ano e 3 meses, foi morta e decapitada, num crime confessado pelo padrasto, a mãe da criança, Adriana Barbosa, disse acreditar que ciúmes podem ter motivado o homicídio. O caso aconteceu em Pindamonhangaba (SP) no último dia 14 de outubro e a mulher, que está grávida do acusado, deu entrevista ao programa Cidade Alerta, da Record.
“Eu perdi minha alma”, disse ela, que tem outros três filhos do relacionamento que também gerou Maria Clara. “Nunca desconfiei de nada dele”, completou ela, que estava morando com Diogo da Silva Leite há um ano na periferia da cidade interiorana.
“Acho que pode ter sido por ciúmes”, disse ela. “Acho que incomodava ele, porque o Esteves ia todo fim de semana na porta de casa falar com os meninos, brincar com eles. Talvez o Diogo queria só ele dar carinho pros meninos”, completou.
Ela se refere a Steven Roger Galvão, pai da menina e das outras crianças. “Ele achava que eu pensava nele ainda. Pode ter sido isso”, acredita ela.
A mulher foi provocada pela reportagem e também garantiu que não sabia de nada sobre o crime e que jamais seria cúmplice no assassinato da filha.
O padrasto da pequena Maria Clara acabou confessando que matou e decapitou a criança com uma faca em uma área rural após mentir que ela havia sido sequestrada. Diogo da Silva Leite está preso, mas a polícia – e a cidade – ainda tentam entender por que e como ele cometeu o crime, e se fez tudo sozinho. Uma das dúvidas é se ele violentou sexualmente a vítima, algo que apenas os laudos periciais, com prazos de 30 e 60 dias para ficarem prontos, poderão confirmar.
A reportagem é do Portal Metrópoles