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Mãe pega 41 anos de prisão por espancar até a morte filho de 1 ano

por policia24h
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  • Mulher é condenada a 41 anos por matar o filho em Paulista.
  • Bebê foi espancado após se recusar a comer e dormir.
  • Vizinhos tentaram socorrer a criança, que não resistiu.
  • A palavra-chave “mãe mata filho” está relacionada ao caso.

Paulista (PE) – Uma mulher foi condenada a 41 anos e sete meses de prisão por espancar até a morte o próprio filho, de apenas 1 ano e 5 meses. O crime brutal aconteceu em fevereiro de 2023, no bairro de Paratibe, em Paulista, na Região Metropolitana do Recife.

Segundo o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), a acusada, Nayara Uedna Costa da Silva, foi considerada culpada por homicídio qualificado e tortura. A sentença foi publicada nesta quinta-feira (25) pelo juiz Thiago Cintra, da 1ª Vara Criminal de Paulista.

Crime chocou moradores de Paulista

De acordo com o processo, o menino Kayo Ravy Costa da Paixão foi agredido porque se recusava a terminar o almoço e demorava para dormir. A mãe deu tapas nas costas da criança, puxou seus cabelos e empurrou o bebê contra a parede. Ele bateu a cabeça e desmaiou.

Vizinhos ouviram os gritos da mulher pedindo socorro e correram até a casa. Um deles, que é bombeiro, tentou reanimar a criança. Um parente levou o menino para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), mas ele não resistiu. A causa da morte foi traumatismo cranioencefálico grave.

Condenação por homicídio e tortura

A pena total de 41 anos e sete meses será cumprida em regime fechado. Desse total, 36 anos e três meses são por homicídio qualificado, com agravantes de motivo fútil e mediante tortura, e cinco anos e quatro meses por tortura.

Segundo o Ministério Público de Pernambuco, familiares e vizinhos relataram que Nayara agredia o filho com frequência. Ela dizia que o menino era “mimado pela avó” e precisava ser “educado”.

Ré vai continuar presa mesmo se recorrer

O bebê havia passado a viver com a mãe apenas um mês antes do crime. Antes disso, era cuidado pela avó. Após o assassinato, a Justiça decretou a prisão preventiva da acusada, que foi mantida em decisão publicada em julho.

Mesmo que entre com recurso, Nayara deverá aguardar o novo julgamento presa, sem direito de responder em liberdade.

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