As equipes de investigação da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), prenderam nesta sexta-feira (16/12), Diego da Silva Correa, conhecido como “Dieguinho” e Paulo Washington de Castro, conhecido como “Shelry”, em continuidade a Operação Cantagalo.
O primeiro se entregou na sede da Especializada, já o segundo foi preso na rua Santa Rosa, bairro Morro da Liberdade, zona Sul de Manaus, após denúncias anônimas.
Leia mais: Presos suspeitos de matar adolescente por acharem que era olheiro de facção rival
De acordo com o delegado Ricardo Cunha, titular da DEHS, a equipe de investigação recebeu denúncias da população, por meio do disque-denúncia da especializada, informando o paradeiro de “Shelry”.
“Logo após recebermos a denúncia, uma equipe se deslocou ao local informado e conseguiu efetuar a prisão do indivíduo, que estava na casa de um dos familiares. Já ‘Dieguinho’ se apresentou à sede da delegacia”, detalhou a autoridade.
Na última quinta-feira (15/12), a DEHS realizou a Operação Cantagalo, que resultou nas prisões de Josinelson Reis, 26, conhecido como “Nelsinho”; Luis Gustavo Xisto, 21, chamado de “Gustavinho”; Maik de Oliveira, 23, o “Macaxeira”; e Willians Soares, 31, conhecido como “Suarez”, que integram um grupo criminoso responsável pela morte de Isac Garcia dos Santos, 14 anos.
O crime ocorreu no dia 17 de junho deste ano, e o corpo foi localizado no dia 20 do mesmo mês, em uma área de mata do conjunto Braga Mendes, bairro Cidade de Deus, zona norte de Manaus.
Segundo o adjunto Danniel Antony, titular da especializada, a vítima foi sequestrada no bairro Jorge Teixeira, zona leste, por volta das 22h. O grupo de criminosos deduziu que o adolescente era uma espécie de “olheiro” de um grupo criminoso rival.
“As diligências foram tomadas e, mais uma vez, conseguimos realizar uma investigação exitosa com a prisão dos infratores envolvidos nos crimes violentos contra o adolescente”, disse a autoridade policial.
“Dieguinho” e “Shelry” e irão responder por homicídio e serão encaminhados à audiência de custódia, na qual ficarão à disposição do Poder Judiciário.