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- Jovem de 17 anos foi morta com um tiro na cabeça na quinta-feira (10), dentro de casa, em Maués (AM).
- Suspeito apresentou versões contraditórias e a perícia descartou suicídio ou disparo acidental.
- Polícia encontrou arma de uso restrito e indícios de que o tiro foi intencional.
- Namorado é preso suspeito de matar jovem em Maués e pode responder por feminicídio.
Erick Juan da Silva, de 21 anos, foi detido em flagrante após a morte da namorada, Eliza Nobre, de 17 anos. O crime ocorreu em Maués, no interior do Amazonas
A adolescente foi baleada na cabeça e morreu na última quinta-feira (10). O caso chocou moradores da cidade.
Suspeito deu versões diferentes sobre o crime
Segundo a polícia, Erick alegou que Eliza teria se suicidado. Porém, a análise da cena do crime descartou essa hipótese.
Depois, ele mudou a versão e disse que o tiro foi acidental. A polícia não acreditou na nova história.
Arma de uso restrito foi apreendida
No local do crime, os policiais encontraram:
- Arma de fogo usada no disparo;
- Munições compatíveis com o projétil que atingiu Eliza;
- Marcas que indicam que o disparo não foi acidental.
Erick foi preso em flagrante por:
- Lesão corporal culposa (quando não há intenção de ferir);
- Porte ilegal de arma de fogo de uso restrito.
Suspeito pode responder por feminicídio
Mesmo preso por outros crimes, Erick poderá ser indiciado por feminicídio. A polícia aguarda o resultado de exames periciais.
O crime aconteceu dentro da casa onde o casal morava. Vizinhos relataram brigas frequentes entre os dois.
Eliza tinha apenas 17 anos e sonhava em cursar enfermagem. Amigos e familiares estão em choque com o crime.
Polícia segue investigando o caso
O caso está sendo investigado pela Delegacia de Maués. A principal linha de investigação é feminicídio.
Testemunhas estão sendo ouvidas. A polícia também analisa mensagens no celular do casal.
O corpo de Eliza foi enterrado nesta sexta-feira (11), sob forte comoção.
Se condenado por feminicídio, Erick pode pegar até 30 anos de prisão.
Para saber mais sobre feminicídio e como denunciar, acesse o site do Ministério dos Direitos Humanos.