Ver resumo
- Policial militar foi condenado por matar o sobrinho em 2016.
- Jeverson Goulart está foragido desde o fim de outubro.
- Ele acompanhou o julgamento remotamente do Rio de Janeiro.
- A polícia segue buscando o policial condenado por matar o sobrinho.
Porto Alegre (RS) – O policial militar condenado por matar o sobrinho está foragido há mais de um mês. Jeverson Olmiro Lopes Goulart, de 60 anos, foi sentenciado a 46 anos de prisão por estuprar, matar e simular o suicídio do menino Andrei Goulart, de 12 anos.
O crime aconteceu em 2016, mas o julgamento foi concluído no fim de outubro deste ano. Mesmo com a condenação, Goulart não se apresentou à Justiça e teve a prisão decretada pela juíza Anna Alice da Rosa Schuh, da 1ª Vara do Júri da Capital.
Policial condenado acompanhou julgamento do Rio
Durante os dois dias de júri, o ex-PM participou por videoconferência direto do apartamento onde mora, no bairro de Copacabana, no Rio de Janeiro. A imagem dele foi exibida em tempo real no plenário do tribunal.
A magistrada autorizou a participação remota após pedido da defesa, que alegou risco à segurança e dificuldade de deslocamento. O Tribunal de Justiça do RS confirmou que a medida está prevista nas normas do CNJ.
Delegacia de Capturas procura o PM foragido
Desde a expedição do mandado de prisão, a Delegacia de Capturas do Deic está em busca de Jeverson, mas até agora não há pistas sobre o paradeiro dele.
O advogado Edson José Perlin, que representa o condenado, afirmou que seu cliente não é obrigado a se entregar antes do trânsito em julgado. “A ausência de apresentação voluntária não configura ilicitude”, declarou.
“A ausência de apresentação voluntária não configura ilicitude, evasão, descumprimento ou qualquer atitude irregular”, disse o advogado.
Relembre o caso Andrei
Andrei Goulart foi encontrado morto em 30 de novembro de 2016, com um tiro na cabeça. Ele estava deitado na cama, com a arma do tio nas mãos. A cena foi montada para parecer suicídio, mas a perícia apontou indícios de abuso e homicídio.
O julgamento de Jeverson terminou com a condenação por estupro de vulnerável, homicídio triplamente qualificado e fraude processual.
Leia a nota do Tribunal de Justiça do RS na íntegra
“O pedido foi deferido pela magistrada, considerando que a presença do acusado na sessão plenária é facultativa e está inserida no exercício do direito de defesa. A participação por videoconferência em sessões do Tribunal do Júri é permitida e regulamentada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), especialmente em situações que envolvem dificuldades de deslocamento, riscos à segurança ou quando o acusado está preso fora da sede da comarca.”
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