Doze polícias militares das Rondas Ostensivas Cândido Mariano (Rocam) tiveram a prisão preventiva decretada e seguirão sob custódia no Batalhão da Corporação por determinação da Justiça do Amazonas.
Os policiais militares estão sendo investigados por suspeita de participação chacina que ocorreu no dia 21 de dezembro, no Ramal Água Branca, localizado no quilômetro 30 da rodovia AM-010, que liga Manaus às cidades de Rio Preto da Eva e Itacoatiara.
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Os PMs estavam cumprindo prisão temporária, que encerrou nessa segunda-feira (23), após 30 dias. Os suspeitos estão presos desde o dia 24 de dezembro do ano passado.
De acordo com o promotor Armando Gurgel o pedido de conversão da prisão aconteceu no sábado (21), após um pedido dos delegados da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) que investigam o caso pedirem mais tempo para concluir o inquérito.
Um vídeo mostrou os policiais militares fazendo uma abordagem às quatro pessoas, na zona Norte de Manaus, horas antes do crime.
O registro do possível envolvimento de PMs no assassinato foi feito, por um morador da Zona Norte, horas antes da chacina durante uma abordagem dos policiais às quatro vítimas, dois homens e duas mulheres, que foram encontrados, mortos com sinais de tortura, tiros de escopeta e pistolas. Moradores do Ramal encontraram as vítimas na manhã de quarta-feira dia 21 de dezembro do ano passado.
Depois que o vídeo viralizou na internet, apareceu outra imagem. Desta vez, a de uma câmera de monitoramento do Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops) que mostrava o carro modelo Onix cor branca em que estavam as vítimas, sendo “escoltado” por viaturas da Rocam na avenida governador José Lindos ( avenida das Torres) no bairro Lago Azul, zona Norte se dirigindo à rodovia AM-010.
Após a divulgação dos vídeos, três dias depois, a Justiça decretou a prisão temporária dos suspeitos que estão sendo apontados como os autores da Chacina do Ramal Água Branca.
Paulo Paixão/ Polícia 24h
