Um homem suspeito de participar da morte do cabo da Polícia Militar do Amazonas (PMAM) João Marcos Torres dos Santos, de 39 anos, morreu e outro foi preso na tarde desta quinta-feira (30), em Manaus, após trocarem tiros com a Polícia.
Eles foram identificados no vídeo divulgado nas redes sociais que mostra o assassinato do cabo PM no momento em que comemorava a promoção ao posto Sargento da corporação.
O caso aconteceu na madrugada, enquanto a vítima conversava com um homem, ainda não identificado, em um bar no bairro Nova Cidade, zona Norte. A ação foi registrada por uma câmara de segurança do estabelecimento.
A prisão de um dos suspeitos foi confirmada pela Polícia Civil, que não repassou nenhum detalhe sobre a ação. Segundo a assessoria de comunicação da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), as informações só serão repassadas durante entrevista coletiva marcada para esta sexta-feira (31/03), sem horário definido.
O presidente da associação das Praças de Polícia e Bombeiro Militar do Amazonas, Igo Silva, disse que o cabo estava em um bar, na Avenida Margarita, com um amigo para comemorar a promoção a sargento.
Imagens de uma câmera de segurança mostram que a vítima estava conversando com um homem, quando outros dois homens se aproximam e atiram contra o cabo. O policial militar tentou pegar a arma da cintura para atirar, mas não conseguiu.
O amigo do policial, que estava próximo, também tentou evitar a ação. Ele chegou a entrou em luta corporal com um dos atiradores, mas foi baleado na perna.
Os dois pistoleiros fugiram em uma motocicleta. Um deles roubou a arma do PM.
Em nota divulgada à imprensa, a Polícia Militar do Amazonas (PMAM), informou que acompanha as investigações por parte da Polícia Civil (PC) sobre a morte do cabo João Marcos Torres dos Santos, no bairro Nova Cidade, zona norte. E que está dando todo suporte à família da vítima.
“A instituição está disponibilizando o suporte psicossocial aos familiares do policial e atua na área da ocorrência, com reforço no policiamento ostensivo”, disse.
Em um video divulgado nas redes sociais o comandante geral da Polícia Militar, Coronel Marcus Vinicius disse que o crime não foi contra um cabo e sim contra uma instituição centenária e que os autores seriam identificados.
” Eles sabiam que era policial, sabiam que ele estava armado, então foi ummctime contra a Polícia Militar, contra o Estado do Amazonas e eu tenho a certeza absoluta que vamos dar uma resposta a altura”, assegurou.