Um trio foi preso por um homicídio cometido em Maio deste ano. A Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), cumpriu, entre segunda (8) e esta quarta-feira (10), mandados de prisão temporária em nome de Deiwe Camarão, Edvana Mendonça, e Fernando Silva de Leão, investigados por envolvimento no homicídio de Vera Lúcia dos Santos Lima, que tinha 43 anos.
Na época a vítima havia desaparecido dias antes de aparecer morta. Diante do sumiço os familiares passaram a procurar por Vera, que foi encontrada no dia 7 de maio, por volta das 22h00, pelo filho, que foi até a quitinete onde ela morava, localizado na avenida Autaz Mirim, bairro Braga Mendes, zona Leste da cidade.
A mulher estava caída na cama com uma toalha enrolada na cabeça. Os trabalhos da perícia constataram que a vítima foi morta com sete facadas, além de apresentar sinais de estrangulamento.
De acordo com o delegado Daniel Antony, adjunto da DEHS, o celular da vítima não estava no local do delito e não foram achados indícios de arrombamento, levantando a suspeita de que o crime foi cometido por alguém próximo ou conhecido da vítima.
“Tivemos conhecimento que o aparelho celular da vítima havia sido subtraído. Por nossos meios de investigações, conseguimos encontrar a pessoa que originalmente estava com esse celular e efetuou a venda. A partir daí começamos a caçar outros indícios que já tínhamos e chegamos na autoria desses três suspeitos”, comentou o delegado.
Conforme o adjunto, durante depoimento, Fernando alegou apenas que efetuou a venda do aparelho da vítima por orientação da Edvana, que estaria com o celular, possivelmente no intuído de se livrar do instrumento do crime.
Já Deiwi, que mantinha um relacionamento extraconjugal com a vítima, relatou ter mantido relações poucos dias antes do homicídio. Após o fato, ele passou a entrar em contato com os familiares de Vera com interesse em saber os desdobramento das investigações e, ainda, chegou a dizer que teria pistas que nunca foram reveladas.
Todos os três negam a autoria do crime. Eles responderão pelo crime de homicídio e após os procedimentos cabíveis na DEHS, serão encaminhados à Central de Recebimento e Triagem (DEHS) para audiência de custódia e ficarão a disposição da Justiça.