Farliana Nunes Pinto, de 25 anos, foi encontrada decapitada e enterrada em uma cova rasa na manhã de hoje em uma área de mata no Campo do Maroca, no bairro João Paulo, na zona leste de Manaus. Ela estava desaparecida desde o dia 23 de junho.
Farliana morava na Cidade Nova e era envolvida com o crime organizado e o tráfico de drogas, de acordo com a polícia. Antes de ser morta, a jovem foi torturada por várias horas com agressões e facadas. Segundo o delegado Paulo Martins, titular da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), ela foi morta por integrantes de uma facção rival.
“Essa jovem tinha envolvimento com o tráfico e com o homicídio de um membro de uma facção criminosa antes deles tomarem aqui o território. Em um revide, eles acabaram a sequestrando e matando a facadas. A faca do crime foi encontrada enterrada com ela na cova”, explicou o delegado Paulo Martins.
Um adolescente de 16 anos apontado como um dos suspeitos de participar do homicídio foi apreendido no local. Ele levou os policiais ao local exato onde o corpo da jovem estava enterrado. A polícia investiga participação de mais pessoas no crime.
“Vela” é suspeito de participar do homicídio
Gilvan Oliveira dos Reis, conhecido como “Vela” também foi apontado como um dos autores do homicídio da Farliana. Ele é apontado como líder de uma quadrilha que atua em roubos e furtos de veículos e está sendo procurado pela polícia. Gilvan possui passagens pela polícia diversas por diversos crimes, como homicídio, tráfico de drogas e porte de arma de fogo.
Uma operação foi feita no começo do mês para prendê-lo, mas durante a abordagem ele empurrou a companheira grávida para fugir dos policiais. Qualquer informação que leve ao paradeiro do “Vela” pode ser repassada ao Disque 190 ou 181.
