Cerca de 600 metros cúbicos de madeira, extraídos de forma criminosa da floresta amazônica, foram apreendidos pelo Batalhão de Policiamento Ambiental (BPAMB), na terça-feira (25) em um porto particular em Humaitá, no sul do Amazonas.
A carga ilegal é a maior apreendida este ano no estado e seria vendida nos estados de Minas Gerais e Florianópolis. A carga está avaliada em R$ 2 milhões.
De acordo a Polícia Militar do Amazonas, a equipe recebeu uma denúncia apontando que havia uma grande carga de madeira ilegal no porto Pedrão. O responsável pela madeira apresentou Documento de Origem Florestal com inconsistência. No papel, constava 254,582 metros cúbicos de madeira, entretanto, a carga real era de quase 600 metros cúbicos.
Depois dessa irregularidade, os policiais militares solicitaram a Licença de Operação do Porto, onde a carga de madeira estava armazenada. Mas o documento não foi apresentado.
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Segundo o Batalhão de Policiamento Ambiental, a carga de madeira veio transportada por balsas e era oriunda dos municípios de Novo Aripuanã e Maués. A madeira amazônica teria como destino empresas sediadas em Contagem (MG) e Florianópolis (SC).
A apreensão faz parte da operação “Tamoiotatá”, que está sendo realizada pelo governo do Amazonas para coibir o desmatamento e as queimadas ilegais no sul do estado.
As ações têm como enfoque os municípios que apresentam, historicamente, maior focos de queimada e incidência desse tipo de crimes ambientais. Dois homens foram presos com a carga ilegal de madeira e vão responder a inquérito na Polícia Civil.
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