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Durante comício, Brena Dianná e equipe são atacadas violentamente

por Raphael
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Neste domingo (29/09), os candidatos da coligação União por Parintins (União Brasil, PP, PRD, DC, Agir, Mobiliza, PSB), – que desde o início da campanha enfrentam ataques diários pelas redes sociais, fake news, difamação, constrangimento -, vivenciaram um verdadeiro clima de terror na comunidade Santo Antônio do Tracajá. No palco, foram alvo de uma chuva de pedras.

As agressões iniciaram tão logo Brena Dianná, candidata a prefeita, Massilon Cursino, candidato a vice-prefeito e candidatos a vereador chegaram à comunidade Santo Antônio do Tracajá, depois de participarem de ações de campanha em comunidades próximas.

“Estava dando tudo certo. Fomos no Maranhão, bem recebidos. Tivemos uma grande rabetada lá, com várias  pessoas que esperavam a gente. Chegamos a Terra Preta do Mamuru, onde também fomos muito bem recebidos pelos comunitários e de lá nós seguimos para o Tracajá. Lá, muitas pessoas nos aguardavam. Tinha muita gente de outras comunidades que foram para lá nos receber”, relatou Brena Dianná.

Ações premeditadas de agressão

Ao chegar à comunidade, não havia energia elétrica. A equipe da candidata do 44 conseguiu ligar um cabo a um gerador para iluminar o palco e assim continuar com a programação pois centenas de pessoas estavam lá aguardando o início do evento, que mesmo com pouca luz, permaneceram no local em pé esperando o pronunciamento da candidata Brena Dianná.

Enquanto um candidato a vereador discursava, do meio da multidão foram disparados dezenas de ovos. Brena pediu que ninguém se manifestasse ou revidasse. Quando o vice, Massilon Cursino, apresentava as propostas para melhorar Parintins, alguns postes estavam acesos, mas quando a candidata iniciou seu pronunciamento a luz foi embora como um todo.

Brena não se intimidou. A equipe fez uma nova ligação improvisada e com um microfone e uma caixa de som, a candidata conversou com o povo sobre os ataques, as perseguições e mentiras com as quais é obrigada a conviver desde que as pesquisas mostraram que ela é a favorita para vencer as eleições. No meio da fala de Brena, o cabo de energia foi cortado e uma chuva de pedras atingiu quem estava assistindo o comício e quem ocupava o palco.

A candidata a vereadora Analu Araújo foi ferida no braço. Uma adolescente e o assessor Renê Ramos foram apedrejados na cabeça. Tão logo começaram os ataques, houve tumulto. A equipe de Brena Dianná teve de deixar o local rapidamente. Os feridos receberam os primeiros socorros na comunidade do Maranhão e depois todos seguiram para a sede do município de Parintins.

Motociclista recepcionam à candidata para expressar apoio

Mais de 300 motociclistas, motoristas e tricicleiros foram ao porto para prestar apoio a prefeita e sua equipe. Brena e o vice seguiram pelas ruas da cidade numa grande motociata em protesto às agressões sofridas. No Mangueirão, onde estava marcada uma reunião com apoiadores, Brena Dianná fez seu pronunciamento bem abalada diante das vítimas que ficaram feridas.

“Não é culpa dos comunitários do Tracajá. Nós fomos muito bem recebidos lá. Enquanto eu falava, não tinha energia, eu não conseguia ver. De repente começou uma dispersão em frente ao palco. Quando eu olho para o lado direito do palco, um de nossos apoiadores que assistia está com um sangramento na cabeça, ao lado dele uma moça, que também estava apresentando estar ferida também. Meus amigos que estavam no palco comigo me puxam e, na sequência, várias pedras são atiradas contra o palco, contra a gente e atingindo as pessoas que estavam assistindo nosso comício”, detalhou Brena.

Ao avaliar o motivo da agressão, a candidata apontou a luta para retirar do poder um grupo político que não têm limites para não perder os privilégios que usufrui. “Eles são capazes de fazerem de tudo para se manterem lá. É espalhando fake news. É utilizando inteligência artificial para fingir que é a minha voz e incitando o ódio entre seus apoiadores, chegando ao ponto deles nos atacar”.

Acompanhamento dos feridos e Boletim de Ocorrência

Brena garantiu que irá dar todo o suporte para os feridos, mas que não se curvará a opressão. 

“Eu gostaria que eles tivessem atingido a mim e não às pessoas que estavam lá, ouvindo a gente. Nós vamos dar todo o suporte para elas. Nós vamos ao hospital (Jofre Cohen) com elas e vamos à delegacia fazer o Boletim de Ocorrência porque essas pessoas não podem sair impunes. Aqui desse lado, a gente tem respeito. Todo tempo eles ficam se fazendo de vítimas, criando situações, mas eles não vão tirar a alegria da gente, eles não vão tirar a nossa esperança. Vamos continuar lutando”, afirmou a candidata, bem abalada, em decorrência das vítimas desse ataque.

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