Home Manchete Massacre no Compaj: Justiça do Amazonas mantém líderes presos

Massacre no Compaj: Justiça do Amazonas mantém líderes presos

Desembargadora atende pedido do MP e restabelece prisão preventiva de acusados por risco à ordem pública.
por policia24h
267 visualizações
Foto: Divulgação

A Justiça decidiu manter presos os acusados de liderar o massacre no Compaj, que deixou 60 mortos em 2017. A decisão foi tomada no domingo (19) e atinge Janes Nascimento Cruz, o “Caroço”, Adailton Farias da Silva e Almir Nobre Teles.

Os três são apontados como líderes de facções criminosas envolvidas na chacina. Eles estavam soltos desde sexta-feira (16), após decisão judicial durante o plantão da 2ª Vara do Tribunal do Júri.

Justiça reverte liberdade dos acusados

A nova decisão foi da desembargadora Luiza Cristina Nascimento da Costa Marques. Ela atendeu a um pedido do Ministério Público do Amazonas (MPAM), que entrou com recurso para revogar a liberdade provisória.

Segundo a promotora Laís Rejane de Carvalho Freitas, a soltura colocava em risco a ordem pública. Ela destacou o histórico dos acusados e a repercussão nacional do caso.

Massacre do Compaj chocou o país

O massacre aconteceu no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) e na Unidade Prisional do Puraquequara (UPP), em Manaus. Foi um dos episódios mais violentos do sistema prisional brasileiro.

As mortes ocorreram durante brigas entre facções rivais. Após o massacre, 17 presos, incluindo os três acusados, foram transferidos para presídios federais.

Prisão preventiva foi restabelecida

Na nova decisão, a Justiça reafirmou a necessidade da prisão preventiva. A desembargadora destacou o risco de novos crimes e a importância de manter a ordem pública.

Os mandados de prisão já foram expedidos e os acusados devem continuar sob custódia.

Entenda os principais pontos do caso

  • Quem são os acusados: Janes Cruz (“Caroço”), Adailton Silva e Almir Teles.
  • O que fizeram: Lideraram massacre com 60 mortos em 2017.
  • Onde: Compaj e UPP, em Manaus.
  • Decisão anterior: Liberdade provisória concedida no dia 16.
  • Nova decisão: Prisão preventiva restabelecida no dia 19.

O caso continua sendo investigado e acompanhado por autoridades estaduais e federais. A população segue atenta aos desdobramentos de um dos crimes mais marcantes do sistema prisional do país.

Leia Também

Quem Somos?

Somos jornalistas especializados em cobertura policial. Estamos no rastro dos crimes, acidentes e de todos os fatos policiais. Nós podemos até errar, mas tenha certeza que iremos corrigir!

©2025 Todos os Direitos Reservados.