Foram enterrados neste domingo (23) os corpos do policial militar Bruno de Paula Costa, de 38 anos e de Letícia Marinho Sales, a mulher morta por uma bala perdida durante o confronto ocorrido no complexo de favelas do Alemão, na zona Norte do Rio de Janeiro, na última quinta-feira (21).
Bruno era cabo da PM e foi assassinado durante um ataque de criminosos à Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da favela Nova Brasília, no Complexo do Alemã. O enterro aconteceu às 11h30, no Cemitério Parque Jardim da Saudade, na Sulacap, zona Oeste da capital fluminense.
Bruno estava de plantão na UPP Nova Brasília, e foi atingido por um tiro de fuzil no pescoço e não resistiu ao ferimento. O policial deixa mulher e dois filhos portadores de autismo.
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Na ação, tropas de elite da Polícia Civil e Militar ocuparam o Complexo do Alemão e 18 pessoas morreram. entre eles, Além do cabo Bruno e uma mulher, de 50 anos de idade, mais 15 pessoas – 10 delas com anotações criminais – também morreram. Outros cinco criminosos também foram presos.
O Portal dos Procurados, do Disque Denúncia, divulgou um cartaz pedindo informações que auxiliem na morte do policial e oferece uma recompensa de R$ 5 mil. Com a morte do policial Bruno, sobre para 32 o número de agentes de segurança mortos em ações violentas desde o início do ano no Rio de Janeiro.
Outra vítima
O corpo de Letícia Marinho Sales vai ser enterrado às 11h30, no Cemitério de São Francisco Xavier, no Caju, zona portuária do Rio de Janeiro. Ela foi morta dentro do carro quando deixava o Complexo do Alemão durante a operação policial.
Ontem à noite (22), moradores do Alemão fizeram um protesto pacífico pedindo paz para a região. As pessoas acenderam velas e levaram cartazes com dizeres “Pobreza não é crime”, “Morador não é bandido”; “Menos tiros, mais escolas”.
Com informações da Agência Brasil / Foto: Rafael Campos/Governo do Rio de Janeiro