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Policial preso com armamento de guerra é solto em Manaus; MP deve recorrer

por policia24h
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Foto: Divulgação

O policial militar Douglas Napoleão Campos foi liberado pela Justiça do Amazonas após ser preso com duas metralhadoras de uso restrito. A prisão aconteceu na última quinta-feira (1º), em Manaus. O Ministério Público recorreu da decisão neste sábado (3).

As armas estavam dentro do carro do policial, parado na Avenida Cosme Ferreira, no bairro Zumbi dos Palmares, Zona Leste da capital. O caso gerou forte repercussão e alerta para possível envolvimento com o crime organizado.

Policial é flagrado com metralhadoras de guerra

Douglas foi abordado por policiais durante patrulhamento de rotina. Durante a revista no veículo, foram encontradas duas metralhadoras de uso exclusivo das Forças Armadas.

O armamento é considerado de guerra e levanta suspeitas sobre a origem e o destino das armas.

O policial foi preso em flagrante, mas teve a liberdade concedida pela Justiça. A decisão causou indignação no Ministério Público do Amazonas (MPAM).

MP pede prisão preventiva de policial

O MPAM entrou com uma Ação Cautelar no plantão da 2ª instância do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM). O objetivo é suspender a decisão que liberou Douglas e pedir sua prisão preventiva.

Segundo o promotor Thiago de Melo Roberto Freire, o caso é grave e representa risco à ordem pública. Ele destacou que:

  • O policial estava com armamento de guerra.
  • Há suspeita de ligação com organizações criminosas.
  • A liberdade do suspeito pode comprometer as investigações.

Além da Ação Cautelar, o MP também entrou com um Recurso em Sentido Estrito (Rese), solicitando que a prisão domiciliar seja substituída por prisão preventiva.

Justiça ainda não explicou decisão

O g1 questionou o TJAM sobre os motivos da liberação do policial, mas não obteve resposta até a última atualização da matéria.

Enquanto isso, o Ministério Público tenta acelerar o processo para garantir a prisão do suspeito.

O recurso se baseia no artigo 581, inciso V, do Código de Processo Penal, que permite contestar decisões que concedem liberdade provisória.

O MP afirma que a prisão é necessária para evitar prejuízos irreparáveis à segurança pública.

A defesa de Douglas Napoleão Campos ainda não se manifestou.

Próximos passos na Justiça

O caso agora depende da análise do TJAM. O MP espera que a decisão seja revista nos próximos dias.

Se a prisão preventiva for decretada, Douglas voltará para a cadeia enquanto as investigações continuam.

O caso segue em andamento e pode ter novos desdobramentos a qualquer momento.

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