O Exército Brasileiro reforçou a segurança na fronteira amazônica com uma megaoperação em São Gabriel da Cachoeira (AM). A ação faz parte da Operação Ágata Amazônia 2025, que mobilizou mais de 140 militares em cinco Pelotões Especiais de Fronteira (PEFs).
Com tropas armadas e tecnologia de ponta, a ofensiva mirou o combate ao tráfico de drogas, armas, contrabando e crimes ambientais.
Operação Ágata Amazônia intensifica presença militar
A ação, batizada de Operação Apoena, foi coordenada pela 2ª Brigada de Infantaria de Selva (2ª Bda Inf Sl). Os militares atuaram de forma simultânea em áreas estratégicas da tríplice fronteira com Colômbia e Venezuela.

Confira os pelotões envolvidos:
- 2º PEF – Querari
- 3º PEF – São Joaquim
- 4º PEF – Cucuí
- 5º PEF – Maturacá
- 7º PEF – Tunuí-Cachoeira
Essas unidades reforçaram a presença do Exército em pontos remotos da Amazônia Ocidental.
Logística militar em meio à floresta
A base da operação foi o 5º Batalhão de Infantaria de Selva, em São Gabriel da Cachoeira. De lá, os militares foram deslocados por via fluvial e aérea até os pelotões, que ficam a até 360 km de distância.
O transporte de tropas e equipamentos em áreas isoladas mostra a capacidade logística do Exército em regiões de difícil acesso.
Fronteira sob vigilância constante
Além da repressão ao crime, a operação serve como treinamento para pronta-resposta em caso de ameaças. A presença militar ajuda a manter a soberania nacional em áreas vulneráveis.
Desde 2011, a Operação Ágata integra o Programa de Proteção Integrada de Fronteiras (PPIF), com apoio das Forças Armadas, polícias e órgãos de fiscalização.
Os dados desta fase ainda estão sendo apurados e devem ser divulgados em breve.
Enquanto isso, a vigilância na floresta segue firme, com novas etapas da operação previstas para os próximos dias.