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Operação Carbono Oculto fecha 49 postos ligados ao PCC

Esquema de R$ 5 bilhões envolvia lavagem de dinheiro e fraudes
por policia24h
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  • Polícia Civil fecha 49 postos em três estados.
  • Operação investiga lavagem de R$ 5 bilhões para o PCC.
  • Foram apreendidos aviões, carros de luxo e imóveis.
  • A palavra-chave operação Carbono Oculto aparece no relatório.

Teresina (PI) – A Polícia Civil interditou 49 postos de combustíveis nesta quarta-feira (5) durante a Operação Carbono Oculto 86, que investiga um esquema bilionário de lavagem de dinheiro ligado ao PCC (Primeiro Comando da Capital).

Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Piauí, o grupo usava empresas de fachada, fintechs e fundos de investimento para movimentar ilegalmente cerca de R$ 5 bilhões. O esquema também envolvia fraudes no mercado de combustíveis e ocultação de patrimônio.

Postos interditados e bens de luxo apreendidos

Dos 49 postos fechados, 16 funcionavam em Teresina. Outros estavam localizados em cidades do Maranhão e Tocantins. A operação também apreendeu quatro aeronaves, incluindo um avião Cessna Aircraft 210M do empresário Haran Santhiago Girão Sampaio.

Além disso, foram confiscadas três outras aeronaves: Raytheon Aircraft 400A, Air Craft Astra SPX e Aircraft C90A. Todas serão encaminhadas à ANAC para inserção de gravame, o que impede a venda ou transferência.

Também foi apreendido um Porsche de mais de R$ 550 mil, reforçando o alto padrão de vida dos envolvidos.

Mandados cumpridos em imóveis de luxo

Os policiais cumpriram mandados de busca e apreensão em casas e apartamentos de luxo ligados aos investigados:

  • Duas casas em condomínios nos bairros Uruguai e Novo Uruguai (Teresina)
  • Cinco apartamentos nas zonas Leste, Sudeste e Sul de Teresina
  • Uma casa em condomínio de Araraquara (SP)

A Justiça também determinou o sequestro de R$ 348 milhões em bens de 10 pessoas físicas e 60 empresas.

Esquema milionário tinha elo direto com o PCC

De acordo com a polícia, as movimentações financeiras chamaram atenção por serem incompatíveis com a estrutura das empresas. A suspeita é que o esquema seja uma continuação da Operação Carbono Oculto original, deflagrada em agosto, considerada a maior ação contra o crime organizado no Brasil.

As investigações apontam conexão direta entre empresários locais e os mesmos operadores financeiros já investigados anteriormente.

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