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Operação do MP investiga policiais envolvidos em crimes de tortura e extorsão

por Raphael
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O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), junto com a Corregedoria da Polícia Militar, deflagrou a operação “Mercenários” nesta quinta-feira (26), para prender 11 policiais militares suspeitos de torturar e extorquir criminosos. Segundo o MPRJ, os agentes sequestravam, torturavam as vítimas e exigiam o pagamento de resgate.

Os investigados são policiais que, na época dos crimes, eram lotados inicialmente no Batalhão de Queimados (24º BPM), na Baixada Fluminense. Depois, alguns desses agentes foram transferidos para o batalhão de São João de Meriti (21º BPM), na mesma região, mantendo o esquema criminoso.

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Entre os alvos da operação Mercenários, está o comandante do 15º BPM (Duque de Caxias), tenente-coronel André Araújo de Oliveira, que foi afastado do cargo, e o chefe do Serviço Reservado (P2) do batalhão, capitão Anderson Santos Orrico. Contra ambos havia mandados de busca e apreensão.

Na casa de um dos PM’s foi encontrada a quantia de R$96 mil em dinheiro. Em outro imóvel, de outro policial investigado, agentes apreenderam diversas armas, munições, rádio-comunicadores, jóias e mais 120 mil reais em dinheiro.

De acordo com o MPRJ, os policiais recebiam propina de criminosos. Mas, quando o pagamento aos agentes não era realizado, eles faziam os sequestros e realizavam apreensões de materiais ilícitos em benefício próprio.

Em um dos casos, um traficante da zona Sul do Rio de Janeiro chegou a ser cobrado em R$ 1 milhão para não ser preso pelos militares.

Além das prisões, estão sendo cumpridos 35 mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos investigados, expedidos pelo juízo da Auditoria Militar do Tribunal de Justiça.

Com informações da Agência Brasil e G1

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