A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta quarta-feira (12), a Operação Nacional Proteção Integral, com o objetivo de combater crimes cibernéticos de abuso sexual infantojuvenil em todo o país. No Amazonas, a ação resultou na execução de um mandado de busca e apreensão, além da apreensão de dispositivos eletrônicos, como celulares, pen drives, HDs e notebooks, e na prisão em flagrante de um suspeito.
A operação mobilizou cerca de 340 policiais federais e cumpriu 72 mandados de busca e apreensão em 22 estados. O foco é identificar e prender criminosos que armazenam, compartilham, produzem ou comercializam material de abuso sexual infantil na internet.
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Prisões e apreensões durante a operação
O nome da operação faz referência ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), reforçando o compromisso da PF na proteção da dignidade sexual de crianças e adolescentes. Durante as diligências, foram realizadas 24 prisões em flagrante e expedidos 6 mandados de prisão preventiva.
Além das prisões, os agentes apreenderam grande quantidade de material digital contendo conteúdo ilícito. Os suspeitos detidos foram encaminhados para unidades da Polícia Federal e responderão por crimes previstos no ECA.
Alerta aos pais e responsáveis
A PF alerta para a importância da supervisão parental no uso da internet por crianças e adolescentes. O compartilhamento de conteúdos impróprios pode ocorrer em redes sociais, aplicativos de mensagens e até jogos online.
Os pais devem monitorar conversas, configurar controles parentais e orientar os filhos sobre os riscos do ambiente digital. Denúncias de crimes dessa natureza podem ser feitas anonimamente pelo canal da Polícia Federal.
Casos semelhantes no Brasil
Nos últimos anos, operações contra crimes de abuso sexual infantil têm se intensificado no Brasil. Em 2023, a PF prendeu mais de 200 suspeitos em ações coordenadas contra redes de exploração infantil.
Especialistas alertam que o aumento do acesso à internet por crianças e adolescentes exige maior vigilância. O combate a esse tipo de crime depende da colaboração entre autoridades e a sociedade.
Como denunciar crimes de abuso infantil
Qualquer pessoa pode denunciar casos de abuso infantil de forma anônima. As principais formas de denúncia incluem:
- Disque 100 – Canal de denúncias do governo federal.
- Delegacias especializadas – Presenciais ou online.
- Plataformas de redes sociais – Para denunciar perfis suspeitos.
- Polícia Federal – Para casos de crimes cibernéticos.
A colaboração da população é essencial para combater esse tipo de crime e garantir a segurança das crianças e adolescentes.
Consequências para os criminosos
Os suspeitos presos na operação responderão por crimes como:
- Armazenamento e compartilhamento de material de abuso infantil.
- Produção e comercialização de conteúdo ilegal.
- Corrupção de menores e associação criminosa.
As penas podem chegar a 8 anos de prisão, além de multas e outras sanções previstas na legislação brasileira.
O que dizem as autoridades
O delegado responsável pela operação destacou que a ação é parte de um esforço contínuo para identificar e punir criminosos que exploram crianças na internet.
“Estamos intensificando a cooperação com órgãos internacionais para desmantelar redes criminosas e proteger as vítimas”, afirmou.
Reforço na segurança digital
Especialistas recomendam que pais e responsáveis adotem medidas para proteger crianças na internet, como:
- Ativar controles parentais em dispositivos eletrônicos.
- Monitorar o uso de redes sociais e aplicativos de mensagens.
- Conversar sobre os riscos da internet e como se proteger.
- Denunciar qualquer suspeita de abuso ou exploração infantil.
A segurança digital é uma responsabilidade compartilhada entre pais, escolas e autoridades.
A operação
A Operação Nacional Proteção Integral reforça o compromisso da Polícia Federal no combate ao abuso sexual infantil. Com prisões e apreensões em todo o país, a ação demonstra a importância da vigilância digital e da denúncia para coibir esse tipo de crime.
Para mais informações sobre segurança digital e proteção infantil, acesse o site da SaferNet Brasil.
