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PF investiga crimes ambientais e ministro é um dos alvos

por Raphael
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A Polícia Federal desencadeou a Operação Akuanduba, parte de uma investigação que apura um esquema de facilitação de contrabando praticados por agentes públicos e empresários do ramo madeireiro, por meio de crimes de corrupção, advocacia administrativa e prevaricação. A ação foi deflagrada na manhã desta quarta-feira (19).

De acordo com a Polícia Federal, cerca de 160 policiais federais realizaram o cumprimento 35 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal e nos Estados de São Paulo e Pará. As medidas foram determinadas pelo Supremo Tribunal Federal – STF. O ministro Ricardo Salles, do Meio Ambiente, e Eduardo Bim, presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), estão entre os alvos da ação e tivera, endereços de trabalho e particulares visitados pelos policiais.

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Além das buscas, o STF determinou, ao todo, o afastamento preventivo de 10 agentes públicos ocupantes de cargos e funções de confiança no IBAMA e no Ministério do Meio Ambiente e a suspensão imediata da aplicação do Despacho n. 7036900/2020/GAB/IBAMA, que teria sido elaborado “a pedido de empresas que tiveram cargas não licenciadas apreendidas nos Estados Unidos e Europa”, conforme nota da PF.

As investigações foram iniciadas em janeiro deste ano, a partir de informações obtidas junto a autoridades estrangeiras noticiando possível desvio de conduta de servidores públicos brasileiros no processo de exportação de madeira.

A Polícia Federal informou que o nome “Akuanduba” utilizado para batizar a operação, é uma divindade da mitologia indígena que habita o estado do Pará. A lenda conta que, se alguém cometesse algum excesso, contrariando as normas, a Akuanduba fazia soar uma pequena flauta, restabelecendo a ordem na região.

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