Na tarde desta segunda-feira (29), o prefeito de Borba, Simão Peixoto, foi conduzido ao Instituto Médico Legal (IML) de Manaus para realizar exame de corpo de delito, procedimento padrão para pessoas que são presas. Ele se entregou à Polícia Civil em Manaus, após ser considerado foragido por não ter sido localizado desde a deflagração da Operação “Garrote” pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão do Crime Organizado (Gaeco) na última terça-feira (24). Simão Peixoto é suspeito de liderar uma associação criminosa no município.
Segundo a Polícia Civil do Amazonas, o prefeito se entregou na sede do DRCO e em seguida foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para realizar o exame de corpo de delito, um procedimento comum para pessoas que são presas. Durante a tarde, o prefeito deverá passar por uma audiência de custódia.
O desembargador João de Jesus Abdala Simões, do TJAM, determinou o afastamento de Simão Peixoto do cargo por 90 dias, após ele ser investigado por suspeita de desvio de R$ 29,2 milhões em licitações da prefeitura do município, localizado a 150 quilômetros de Manaus.
Simão Peixoto e outros 10 agentes públicos do município foram alvos da Operação Garrote na manhã da última terça-feira (23), realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Amazonas (MP-AM). A operação envolveu o cumprimento de 28 mandados de busca domiciliar, 11 mandados de prisão preventiva, 28 mandados de busca pessoal e 28 mandados de busca veicular, totalizando 95 medidas cautelares.
