Um agente penitenciário identificado como Francisco Aldemar Souza de Alencar, de 39 anos, morreu após passar mal na madrugada desta segunda-feira (14), no Instituto Penal Antônio Trindade (IPAT).
Segundo informações da esposa do agente, a vítima teria sido chamado pra jantar na cozinha do IPAT, no fim do expediente e foi envenenado por “não querer ir para o lado dos presidiários”.
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Ao chegar em casa o agente sentiu muitas dores no estômago e em seguida começou a babar, sendo levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Campo Sales, onde faleceu.
De acordo com o relatório do Instituto Médico Legal (IML) a causada morte seria “asfixia de origem a esclarecer “. Em nota, Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP) desmente que o servidor tenha feito a refeição nas dependências do presídio.
O caso será investigado pela Polícia Civil ir meio da Delegacia Especializada de Homicídios e Sequestros (DEHS). Leia a nota da SEAP na íntegra:
Nota de esclarecimento
A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) informa que o agente de ressocialização Francisco Aldimar Souza de Alencar, prestador de serviço da empresa terceirizada RH MULTI, não morreu nas dependências da Unidade Prisional Antônio Trindade (Ipat), onde trabalhava. A Seap ressalta que o agente saiu da unidade prisional ao fim do seu expediente de trabalho e que o mesmo sequer jantou dentro da unidade, mesmo assim, a RH Multi solicitou análise pericial em todas as refeições disponibilizadas aos agentes. Dessa forma, foi instaurando sindicância para apurar os fatos e a terceirizada declara estar prestando toda a assistência aos familiares do agente.