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Donos de atacadista são alvos em operação da PF contra mineração ilegal de ouro

por Raphael
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Os donos da rede atacadista Mercantil Nova Era estão entre os alvos da “Operação Emboabas”, que a Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira (20) para desarticular esquemas criminosos de mineração ilegal de ouro. Os agentes foram em um supermercado da rede, localizado na avenida Torquato Tapajós, na altura do Bairro da Paz, zona Centro-Oeste de Manaus, para cumprir mandados de busca e apreensão referentes à operação.

As equipes da PF juntamente com a Receita Federal chegaram no local por volta das 5h30. Foram cumpridos quatro mandados de prisão preventiva e 48 mandados de busca e apreensão nas cidades de Boa Vista/RR, Pacaraima/RR, Normandia/RR, Manaus/AM, Adrianópolis/AM, Anápolis/GO, Campo Lindo de Goiás/GO, Tucumã/PA, Santa Maria das Barreiras/PA, Ourilândia do Norte/PA, Ilha Solteira/SP, Uberlândia/MG e Areia Branca/RN, além de outras medidas cautelares.

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Carros, documentos, joias, aparelhos eletrônicos e outros materiais foram apreendidos e serão submetidos a análise para identificar possíveis evidências das práticas ilícitas investigadas. O material foi levado para a Superintendência da Polícia Federal em Manaus.

De acordo com a nota divulgada, pela rede de supermercados, os funcionários contribuíram para as investigações fornecendo todos os documentos necessários para realização da operação na unidade. Leia abaixo:

O MERCANTIL NOVA ERA por meio desta nota, informa que na manhã desta quarta-feira (20) recebeu em seu prédio administrativo a visita de agentes da Polícia Federal (PF) com a finalidade de coletar informações relacionadas a vendas de exportações.

Toda equipe do MNE foi instruída de maneira a colaborar com a investigação da PF, fornecendo todos os documentos solicitados e acessos necessários.
Somos uma empresa com 42 anos desde sua fundação regados de muito trabalho prezando sempre pela transparência e honestidade.

Portanto, dessa forma tranquilizamos a todos os nossos clientes, parceiros e colaboradores, muito obrigado pela confiança a nós depositada.”

Os investigados responderão pelos crimes de usurpação de bens da União, organização criminosa, lavagem de dinheiro, extração ilegal do ouro, contrabando, falsidade ideológica, receptação qualificada e outros tipos penais.

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