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Intolerância religiosa: polícia investiga destruição de terreiro em João Pessoa

por policia24h
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Intolerância religiosa: polícia investiga destruição de terreiro em João Pessoa
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  • Polícia investiga destruição de terreiro de candomblé em João Pessoa.
  • Invasão ocorreu durante festa religiosa no Bairro das Indústrias.
  • MPPB acompanha o caso e cobrou resposta da Polícia Civil.
  • Palavra-chave “destruição de terreiro” está no centro da apuração.

João Pessoa (PB) – A Polícia Civil investiga a invasão e destruição de um terreiro de candomblé no Bairro das Indústrias, na noite do último sábado (14). O caso aconteceu durante uma festa religiosa no terreiro de Pai Lei D’Azauani, em culto ao orixá.

Segundo o delegado João Paulo Amazonas, a investigação está sendo conduzida pela Delegacia de Repressão aos Crimes Homofóbicos, Étnico-Raciais e Delitos de Intolerância Religiosa. A Polícia Militar foi acionada, mas nenhum suspeito foi encontrado no local.

Terreiro de candomblé ficou destruído após ataque

Imagens do local mostram cadeiras e mesas quebradas, além de diversos objetos religiosos jogados no chão. A cena chocou frequentadores e líderes religiosos.

A promotora Fabiana Lobo, do Ministério Público da Paraíba (MPPB), informou que uma Notícia de Fato foi registrada para acompanhar o caso. Um ofício foi enviado à Polícia Civil para solicitar atualizações da investigação.

Delegado Falcone assume investigação do terreiro

Policiais civis estiveram no terreiro no domingo (15) para ouvir testemunhas. A partir desta segunda-feira (15), o delegado Marcelo Falcone assume o caso. A expectativa é que novas diligências sejam realizadas nos próximos dias.

Em nota, a Federação Paraibana de Tradições Afro Descendentes (FPTAD) cobrou respostas das autoridades e reforçou que continuará lutando pela liberdade religiosa dos povos de matriz africana.

Leia a nota da Federação Paraibana de Tradições Afro Descendentes (FPTAD) na íntegra

“Esperamos a atuação dos órgãos competentes para elucidar o acontecido, além de afirmar que vamos continuar lutando para que o direito ao culto seja garantido aos povos e religiões de matrizes africanas.”

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