Um mulher identificada como Viviane Araújo de Sena, 34, morre sem ar durante a noite desta quinta-feira (18). O caso é cercado de mistérios, já que existem pelo menos duas hipóteses para a morte.
A primeira é que ela teria morrido sem ar, vítima da covid-19,. A segunda é que ela teria sido estrangulada pelo marido.
Primeira versão: mulher morre sem ar ao ser estrangulada
Segundo informações repassadas por policiais, o companheiro de Viviane levou a vítima a um posto do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), no bairro Mauazinho, zona Leste de Manaus, já sem vida. À equipe, o homem disse que ela acordou sem ar e tentou socorre-la.
Os profissionais que atenderam a ocorrência perceberam que Viviane estava com ferimentos pelo corpo e várias marcas no pescoço. Além disso, o marido também estava com vários arranhões pelo corpo.
A Polícia Militar esteve no local e o homem levado à delegacia, suspeito de assassinar a vítima após uma discussão. O Instituto Médico Legal (IML) removeu o corpo de Viviane.
Segunda versão: asfixia foi por causa de Covid-19
Horas depois, a cunhada da vítima publicou em uma rede social que Viviane estava com covid-19. Ela teria acordado sem ar e acordou o marido. Veja um trecho da publicação:
[…] minha cunhada Viviane Araújo estava dormindo com seu marido quando acordou com falta de ar, começou a se debater e arranhou o rosto dele desesperada para respirar ele saiu gritando pedindo ajuda correu na casa dos irmãos e vizinhos pra socorrer ela quem levou ela de carro fui eu paro o SPA no caminhos no desespero que ela começou a ficar roxa paramos no Samu a penas um dos muitos que estavam ali correu prontamente pra socorrer mais infelizmente já estava sem vida , aí a médica auto deduziu que tinha sido feminícidio pq só estavam os dois na casa e ela acionou a polícia […]
Junto com o texto, ela também postou a foto do exame positivo de Covid-19.
O caso está com a Delegacia Especializada em Homicídios e sequestros (DEHS). Ainda hoje (19) deve acontecer uma coletiva para dar mais detalhes sobre o caso.
Os comentários estão fechados.