Uma grande investigação sobre corrupção na empresa estatal de petróleo PDVSA (Petroleos de Venezuela) prendeu 42 empresários e funcionários da empresa pública. A operação do Ministério Público Federal, iniciada em 17 de março, está sendo chamada de “cruzada anticorrupção” e já provocou a saída do ministro do Petróleo.
Entre os funcionários detidos há vários colaboradores do ex-ministro do Petróleo, Tareck El Aissami, além de membros do departamento de Comércio e Abastecimento da PDVSA e da Intendência de Mineração Digital.
Leia mais: STF vota pela soltura do ex-governador Sérgio Cabral
Os funcionários são acusados de “apropriação ou desvio de patrimônio público, tráfico de influência, lavagem de dinheiro e associação criminosa, e traição à pátria”, informou o procurador-geral Tarek William Saab.
Há ainda mais de uma dezena de empresários presos, um deles detido na República Dominicana enquanto tentava fugir.
Os acusados podem ser condenados a penas de até 30 anos de prisão, tempo máximo de prisão na Venezuela, segundo o procurador-geral.
Fonte: RFI