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- Homem foi condenado por matar a filha de 2 anos em 2011.
- Ele tentou forjar afogamento para esconder o crime.
- Laudo apontou agressões graves no rosto e crânio da criança.
- Palavra-chave “pai que matou filha” aparece em destaque no caso.
Macapá (AP) – Um homem de 38 anos foi condenado a 24 anos e 9 meses de prisão por ter espancado até a morte a própria filha de apenas 2 anos. O crime aconteceu em março de 2011, mas ele aguardava o julgamento em liberdade até ser preso na última sexta-feira (19), em seu local de trabalho.
Segundo a Polícia Civil do Amapá, o pai levou a menina ao hospital junto com a madrasta e alegou que a criança havia se afogado. No entanto, os médicos desconfiaram da versão e acionaram o Conselho Tutelar.
Necropsia revelou agressões e desmentiu afogamento
O laudo da necropsia confirmou o pior: a morte foi causada por severa agressão física, com múltiplos traumas na face e no crânio. A hipótese de afogamento foi totalmente descartada.
De acordo com o delegado Alan Moutinho, o pai tentou forjar um álibi para escapar da culpa.
“Restou evidente que o pai infrator torturou sua própria filha até a morte e, na tentativa de se eximir da responsabilidade, forjou o álibi de afogamento”, disse o delegado.
Condenação veio mais de 10 anos após o crime
Mesmo com as provas, o homem permaneceu em liberdade por mais de uma década. A sentença só saiu agora, e ele foi preso em regime fechado. A justiça determinou pena de quase 25 anos.
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