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Projeto ‘Trabalhando a Liberdade’ utiliza a mão de obra de detentos em Fábrica de Tijolos

por Especial
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Detentos do sistema prisional do Amazonas estão trabalhando em uma fábrica de tijolos para diminuir a pena e reparar os erros que cometeram à sociedade. O projeto “Trabalhando a Liberdade” faz parte do programa instituído pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), executado em parceria com o consórcio CGPAM.

A produção de tijolos na olaria tive início no segundo semestre de 2019. Desde então, a produção tem se estabelecido entre 500 e mil tijolos por semana. Dentre as obras já realizadas utilizando estes materiais estão a construção de bases para as camas nas celas, uma estação de tratamento de esgoto e um canil.

O diretor do CDPM 2, Jean Carlo Oliveira, ressaltou a importância das diversas atividades laborais, como as da olaria, realizadas dentro da unidade prisional. “Lá, esses reeducandos se sentem incluídos, diminuindo o tempo ocioso na carceragem e com a esperança de uma vida melhor fora dos muros do presídio”, avaliou.

A cada três dias trabalhados, os detentos que estão na reeducação têm um dia de pena a menos para cumprir. O trabalho, além de oferecer este benefício, promove a sensação de utilidade e a manutenção de suas capacidades técnicas. Todos os envolvidos exerciam este ofício antes do cumprimento de suas penas. “Além de cumprir a pena, os reeducandos precisam internalizar o sentimento de pertencimento e utilidade. Isso é crucial para sua adaptação e reinserção na sociedade após o cumprimento da pena”, explica o gerente de ressocialização do CGPAM, Alexandre Calixto.

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