Uma barragem cedeu e deixou a BR-319 totalmente interditada no Amazonas desde o último domingo (1º). O rompimento aconteceu no quilômetro 24 da rodovia, no trecho do Rio Curuçá, em Careiro da Várzea.
Segundo moradores, o problema começou ainda na sexta-feira (31), por volta das 17h. Desde então, nenhum veículo consegue passar pelo local.
BR-319 totalmente interditada no Amazonas
O trecho afetado dá acesso às balsas que cruzam o Rio Curuçá. A força da água do Rio Tupana arrastou pedras que sustentavam a estrutura, agravando a situação.
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) enviou equipes ao local no domingo. A previsão era liberar o tráfego até segunda-feira (2), mas a via segue bloqueada.
Obra já estava comprometida
A obra na região estava parada por causa da cheia do rio e de um buraco na ponte sobre o Rio Curuçá. A estrutura já apresentava risco antes do rompimento.
Vale lembrar que a antiga ponte sobre o Rio Curuçá desabou em setembro de 2022, causando a morte de cinco pessoas e deixando mais de dez feridos.
Nova ponte ainda em construção
A construção da nova ponte começou em dezembro de 2023. Já a ponte sobre o Rio Autaz Mirim também está em obras, com previsão de entrega até novembro deste ano.
Enquanto isso, motoristas e moradores enfrentam dificuldades para circular na região. Sem a BR-319, o acesso entre Manaus e o sul do Amazonas fica comprometido.
Confira os principais pontos:
- Trecho afetado: km 24 da BR-319, em Careiro da Várzea.
- Interdição total: desde sexta-feira (31), sem liberação.
- Motivo: rompimento da barragem que dá acesso às balsas.
- Consequência: tráfego interrompido entre Manaus e sul do estado.
- Histórico: antiga ponte desabou em 2022, com vítimas fatais.
O Dnit segue monitorando a situação, mas ainda não há previsão oficial para a liberação total da rodovia.
Risco continua na BR-319
Com o aumento do nível dos rios e a força das águas, o risco de novos deslizamentos ou rompimentos continua. A recomendação é evitar a área até nova atualização das autoridades.
Motoristas devem buscar rotas alternativas e acompanhar os comunicados do Dnit para novas informações sobre a liberação da via.