O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que dois dos acusados pelos assassinatos de Bruno Pereira e Dom Phillips vão a júri popular imediatamente. A medida acelera o processo, que se arrasta desde junho de 2022.
Amarildo da Costa Oliveira e Jefferson da Silva Lima, réus no caso, serão julgados em Tabatinga, no Amazonas. A decisão foi tomada pelo ministro Ribeiro Dantas.
Réus do caso Bruno e Dom vão a júri popular
O STJ atendeu a um pedido do Ministério Público Federal (MPF) para desmembrar o processo. Com isso, Amarildo e Jefferson serão julgados sem precisar esperar a análise do recurso de Oseney da Costa Oliveira, outro acusado.
Oseney foi despronunciado pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), que entendeu que não havia provas suficientes contra ele. O MPF recorreu da decisão e ainda aguarda resposta do STJ.
Crime brutal chocou o Brasil e o mundo
Bruno Pereira, indigenista, e Dom Phillips, jornalista britânico, foram assassinados em 5 de junho de 2022. Eles investigavam crimes ambientais na Terra Indígena Vale do Javari, no Amazonas.
Segundo as investigações, os dois foram mortos por denunciar pesca e caça ilegais na região. Os corpos foram encontrados dias depois, enterrados na mata.
Decisão acelera julgamento dos acusados
Com a decisão do STJ, o processo contra Amarildo e Jefferson segue sem interrupções. O julgamento será feito pelo Tribunal do Júri de Tabatinga, cidade próxima ao local do crime.
O ministro Ribeiro Dantas também determinou que o TRF1 e o Juízo de Tabatinga sejam comunicados imediatamente. Isso garante que o julgamento avance sem novos atrasos.
Entenda quem são os réus
- Amarildo da Costa Oliveira: conhecido como “Pelado”, é apontado como autor dos disparos.
- Jefferson da Silva Lima: teria ajudado a ocultar os corpos.
- Oseney da Costa Oliveira: irmão de Amarildo, aguarda decisão do STJ sobre sua ida a júri.
O MPF sustenta que há provas suficientes contra os três. Para o órgão, todos participaram ativamente dos crimes.
Próximos passos no caso Bruno e Dom
Com o desmembramento, o julgamento de Amarildo e Jefferson deve ocorrer nos próximos meses. Já a situação de Oseney depende da análise do recurso no STJ.
O caso ganhou repercussão internacional e gerou pressão por justiça. A decisão do STJ é vista como um avanço importante para a responsabilização dos envolvidos.
A notícia foi confirmada pela Polícia Federal, que deu detalhes as investigações em coletiva de imprensa realizada na manhã desta sexta-feira (08), em Manaus (AM).
“Colômbia” é também suspeito de participação no narcotráfico, que utiliza vários rios amazônicos como meios de escoamento de grande produções de entorpecentes oriundas da tríplice fronteira Brasil-Colômbia-Peru, por meio, principalmente, da cidade de Tabatinga (AM), distante 1.011 quilômetros de Manaus. Coelho já vinha sendo apontado como um dos supostos envolvidos no crime ocorrido no início de junho.

Aberto ao público, o velório começou perto das 9h, pelo horário local e o corpo será cremado durante uma cerimônia agendada para as 15 horas, limitada a parentes e poucos amigos.