O Governo do Amazonas enviou 230 toneladas de alimentos para oito cidades atingidas pela cheia dos rios. A ação faz parte da Operação Cheia 2025 e aconteceu nessa quarta-feira (18). A carga saiu do Porto de São Raimundo, em Manaus, com destino às regiões do Alto Solimões e Juruá.
O governador Wilson Lima acompanhou o embarque dos mantimentos. Ele destacou que a medida é fruto de planejamento e visa socorrer famílias em situação de emergência.
Municípios afetados pela cheia recebem ajuda emergencial
As cidades beneficiadas são:
- Amaturá
- Atalaia do Norte
- Benjamin Constant
- Santo Antônio do Içá
- São Paulo de Olivença
- Tonantins
- Carauari
- Juruá
Esses municípios enfrentam dificuldades por conta da subida dos rios. Ao todo, mais de 106 mil famílias (cerca de 425 mil pessoas) já foram afetadas em todo o estado.
Remessa inclui cestas básicas e caixas d’água
O comboio humanitário leva:
- 11.500 cestas básicas
- 1.100 caixas d’água
A previsão é que os itens cheguem aos municípios até o fim de junho. A logística é feita por balsas e embarcações da Defesa Civil.
Operação Cheia 2025 já distribuiu mais de 580 toneladas
Com essa nova entrega, o total de alimentos distribuídos pelo governo chega a 580 toneladas. Nos últimos dias, outras 60 toneladas e 550 caixas d’água foram enviadas para Itamarati, Ipixuna e Guajará.
Até agora, a operação já repassou:
- Mais de 290 toneladas de alimentos
- Mais de 2.400 caixas d’água
Além da ajuda alimentar, a Operação Cheia envolve ações nas áreas de saúde, educação e assistência social.
Atendimento com saúde, educação e assistência social
Barcos e balsas com atendimento médico estão em operação em áreas como Anamã. Já o programa “Aula em Casa” garante o ensino remoto para alunos de quatro municípios afetados.
Atualmente, 39 municípios do Amazonas estão em Situação de Emergência reconhecida oficialmente.
Governo reforça apoio às famílias atingidas
Segundo o governador Wilson Lima, o estado segue monitorando a situação dos rios. Ele garantiu que novas ações serão tomadas conforme a necessidade.
“É um trabalho contínuo. Não vamos deixar ninguém desamparado”, afirmou.