O domingo (18) foi marcado por protestos violentos no Chile. Duas igrejas e uma delegacia foram incendidas durante manifestação que ocorreu na praça Itália, no centro da capital Santiago. Cerca de 30 pessoas ficaram feridas após confronto com a polícia local.
Os protestos de ontem começaram de forma pacífica em lembrança e homenagem aos 30 mortos e os milhares de feridos no confronto que ocorreu há um ano no mesmo local. O intuito era pressionar o Governo a promover mudanças na Constituição Nacional.
Mas as manifestações foram marcadas por incidentes crescentes de violência. Diversos grupos de pessoas mascaradas começaram a saquear supermercados, atacar distritos policiais e entidades religiosas. A polícia respondeu com bombas de efeito moral e gás lacrimogênio e as manifestações se tornaram um grande caos.
Além disso, mais de 15 estações de metrô foram fechadas durante os tumultos, e vândalos atacaram outra igreja de Santiago, incendiando seu pináculo. A polícia teve que usar a força bruta e gás lacrimogêneo, assim como canhões de água durante confrontos com pessoas encapuzadas.
No fim da noite deste domingo (18), o ministro do Interior chileno, Victor Pérez, elogiou os protestos pacíficos iniciais e criticou a desordem do fim do dia.
Ele lembrou aos chilenos que o plebiscito para definir a mudança na constituição acontece no próximo domingo (25), e pontuou que é no voto que a população deve se manifestar e não com a promoção de ataques violentos.
*informações da Agencia Brasil