Por ciúmes, um homem atirou no vizinho e deixou a vítima com uma bala alojada no rosto, na noite de sábado (29), no bairro Jorge Teixeira, zona leste de Manaus. Ele foi preso nessa segunda-feira (30).
O crime aconteceu após uma discussão por suspeitas infundadas de traição. A vítima, Frank Willians Quaresma, foi baleada três vezes e levada em estado grave ao Hospital Platão Araújo.
Homem atira em vizinho por ciúmes em Manaus
O suspeito, identificado como Rosicleudo da Silva Cunha, foi preso em flagrante pela Polícia Militar logo após o ataque.
Segundo testemunhas, ele já vinha ameaçando o vizinho por acreditar que Frank estaria dando em cima de sua esposa.
A vítima negou as acusações e afirmou que tem namorada. Mesmo assim, o suspeito não aceitou a explicação.
Discussão terminou em tiros no bairro Jorge Teixeira
Frank foi até a casa de Rosicleudo para tentar resolver a situação. Mas a conversa virou briga.
Durante a discussão, Rosicleudo sacou uma arma e atirou três vezes.
- Um tiro atingiu o tórax da vítima.
- Outro pegou no braço.
- O terceiro ficou alojado no rosto, na região da boca.
Mesmo ferido, Frank foi socorrido a tempo e levado ao hospital. Ele segue internado e não corre risco de morte, mas terá que conviver com a bala no rosto por tempo indeterminado.
Suspeito já havia feito disparos antes do crime
De acordo com familiares da vítima, Rosicleudo já havia feito disparos no quintal da casa dias antes.
Na ocasião, ele também acusou o vizinho de tentar se aproximar de sua esposa.
Moradores da área confirmaram que o clima entre os dois já era tenso há semanas.
A Polícia Civil investiga o caso e o suspeito deve responder por tentativa de homicídio.
Polícia agiu rápido e prendeu o atirador em flagrante
Após os disparos, vizinhos acionaram a Polícia Militar, que chegou em poucos minutos.
Rosicleudo foi preso em flagrante e levado para o 14º Distrito Integrado de Polícia (DIP).
A arma usada no crime foi apreendida e passará por perícia.
A motivação por ciúmes e a violência do ataque chocaram os moradores da região.
A Polícia orienta que discussões sejam resolvidas com diálogo ou apoio legal, e não com violência.