A falsa médica Sophia Livas de Morais Almeida, de 32 anos, foi presa em Manaus por atuar ilegalmente como pediatra. Ela atendia crianças com problemas cardíacos mesmo sem ter formação em medicina.
O Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV) negou qualquer vínculo com a suspeita. A unidade informou que ela nunca trabalhou como médica no local.
Falsa médica atendia crianças em Manaus
Segundo a justiça do Amazonas, Sophia foi presa após uma audiência de custódia nesta terça-feira (20). A prisão foi mantida porque já havia um mandado expedido contra ela.
De acordo com o HUGV, Sophia foi apenas aluna de mestrado em Ciências da Saúde da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Ela atuava como educadora física e só tinha acesso ao hospital nessa condição.
O mestrado já foi concluído, e a suspeita não tem mais qualquer ligação com a universidade ou o hospital.
Hospital nega envolvimento com falsa médica
Em nota, a direção do HUGV reforçou que Sophia Livas nunca exerceu atividades médicas na unidade. Também não há registros de atendimentos feitos por ela no sistema do hospital.
A instituição se colocou à disposição da polícia para colaborar com as investigações e fornecer todas as informações necessárias.
Vítimas já procuraram a polícia
A Polícia Civil do Amazonas já ouviu cerca de 8 vítimas que foram atendidas pela falsa médica. Todas prestaram depoimento na delegacia especializada.
As investigações seguem para identificar outros possíveis atendimentos e locais onde Sophia possa ter atuado ilegalmente.
Quem tiver informações pode denunciar de forma anônima pelo 181.
O que se sabe até agora
- Sophia Livas foi presa em Manaus.
- Ela se passava por pediatra e atendia crianças cardíacas.
- HUGV e Ufam negam qualquer vínculo com a suspeita.
- Ela foi aluna de mestrado, mas nunca atuou como médica.
- Justiça manteve prisão preventiva após audiência de custódia.
- Oito vítimas já foram ouvidas pela polícia.
Próximos passos da investigação
A polícia agora busca identificar todos os locais onde a falsa médica atuou. Também será investigado se ela fez uso de documentos falsos ou se contou com apoio de terceiros.
O caso segue sob responsabilidade da Delegacia Especializada em Combate à Corrupção (Deccor).