Três pessoas foram indiciadas pela Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) após cometerem ataques racistas contra a vereadora Carla Leite (PSC), do município de Maués, a 276 km de Manaus.
Segundo a polícia, os suspeitos são dois homens, de 37 e 52 anos, e uma mulher de 49 anos. Eles teriam chamado a parlamentar de “chimpanzé” em uma publicação nas redes sociais.
Vereadora de Maués é alvo de racismo nas redes
O caso veio à tona após a vereadora registrar um Boletim de Ocorrência (BO) na 48ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP). As ofensas foram publicadas em uma página local no Facebook, que foi deletada logo após a repercussão negativa.
O delegado Roab Rocha, responsável pelo caso, informou que a investigação começou imediatamente após o registro da denúncia.
Suspeitos identificados após trabalho de inteligência
A polícia contou com o apoio de órgãos especializados para rastrear os autores das ofensas. O trabalho de inteligência digital foi essencial para identificar os envolvidos.
Todos os três suspeitos foram localizados e indiciados por crime de racismo, previsto na Lei nº 7.716/89. Eles agora estão à disposição da Justiça.
Crime de racismo é inafiançável
De acordo com a legislação brasileira, o crime de racismo é inafiançável e imprescritível. A pena pode chegar a cinco anos de prisão, além de multa.
O caso gerou grande repercussão em Maués, onde a vereadora Carla Leite é conhecida por sua atuação em defesa das comunidades indígenas e quilombolas.
Veja os principais pontos do caso:
- Três pessoas indiciadas por racismo contra vereadora.
- Ofensas ocorreram em rede social e causaram revolta.
- Suspeitos deletaram a página após repercussão.
- Investigação identificou os autores com ajuda de órgãos especializados.
- Todos responderão por crime de racismo.
O caso segue sendo acompanhado pelas autoridades e pode servir de exemplo para outros episódios de intolerância na internet.
Para saber mais sobre crimes de racismo, acesse o site oficial da Secretaria de Direitos Humanos.