A Polícia Federal, em operação conjunta com o Grupo Especial de Fronteira de Mato Grosso (Gefron-MT) e a Força Aérea Brasileira (FAB), apreendeu, na tarde de sábado (21/9), cerca de 430 kg de drogas, entre skunk e cloridrato de cocaína, na zona rural de Porto Velho/RO, próximo à BR-319, sentido Humaitá/AM.
A ação foi realizada após recebimento de informações sobre a guarda de grande quantidade de entorpecentes na região. Após diligências, os policiais localizaram 15 fardos de drogas, acondicionados em sacos de farrapilha, abandonados em um local ermo. Nenhum suspeito foi encontrado no local.
As investigações estão em andamento para identificar os responsáveis pelo carregamento. A Polícia Federal continuará as operações de combate ao tráfico de drogas, focando na prisão de lideranças e na descapitalização de organizações criminosas.
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Operação da PF combate uso de drones por facção para lançar granadas em rivais
A Polícia Federal, com o apoio da Marinha do Brasil, deflagrou na manhã desta segunda-feira (16/9) a Operação Buzz Bomb, com o objetivo de coibir o uso de aeronaves remotamente pilotadas por organização criminosa do Rio de Janeiro contra forças de segurança, facções rivais e milicianos.
Na ação, policiais federais cumpriram um mandado de prisão preventiva contra o responsável por operar os drones lança-granadas. A ordem judicial foi expedida pela 1ª Vara Criminal Especializada em Organização Criminosa do TJ/RJ.
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As investigações tiveram início após um ataque de traficantes da referida organização criminosa contra milicianos, utilizando drones equipados com dispositivos para o lançamento de artefatos explosivos, na comunidade de Gardênia Azul, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
No curso das apurações, a PF identificou o responsável por operar a aeronave, que foi utilizada no ataque ocorrido em 15 de fevereiro de 2024. Além disso, os drones foram usados pela facção criminosa para monitorar as ações policiais realizadas no Complexo da Penha, bem como em outras áreas dominadas pelo grupo em questão.
Os alvos dos mandados de prisão preventiva, já denunciados pelo Ministério Publico Estadual (MP/RJ) poderão responder pelos crimes de organização criminosa e posse de material explosivo.
A Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Estelião II, para desarticular uma associação criminosa voltada para a prática de fraudes em benefícios previdenciários em diversos municípios do Rio de Janeiro na manhã desta quarta-feira (11).
Na ação, os policiais federais cumprem dois mandados de prisão preventiva, 12 mandados de busca e apreensão e três medidas cautelares, dentre elas dois afastamentos da função pública. Os mandados são cumpridos nos municípios de Cabo Frio, São Pedro da Aldeia, Armação dos Búzios, Belford Roxo, Duque de Caxias e Rio de Janeiro.
A ação é a segunda etapa da operação deflagrada em 19 de dezembro de 2023, quando foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão, além de um mandado de prisão preventiva, ocasião em que foram apreendidos 27 cartões bancários em nome de terceiros, 70 documentos de identificação falsos, um manuscrito contendo os dados de 21 benefícios previdenciários, indicando nome, CPF, benefício, contas bancárias e respectivas senhas, além de diversos outros documentos e materiais.
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Ainda na operação, foi apreendida uma carteira da OAB/RJ em nome de uma advogada do Rio de Janeiro, obtida ilegalmente pelos investigados por meio de uso de documentos falsos, utilizados para se passar pela advogada e conseguir a carteira.
Após análise de todo material apreendido foi possível identificar e confirmar a existência de 27 benefícios fraudulentos, obtidos em sua maioria no ano de 2010, os quais vinham sendo pagos e recebidos pelos investigados desde então, o que resultou num prejuízo efetivo de R$ 8.710.000 aos cofres públicos, segundo a Polícia Federal.
Os levantamentos identificaram ainda o envolvimento de gerentes bancários, servidor do INSS, despachante, pessoas que se passavam pelos beneficiários fictícios e fraudadores que prestavam auxílio mútuo na concretização e manutenção das fraudes.
Além das ordens judiciais de prisão e busca, também foi deferido pela Justiça o bloqueio de bens de investigados no valor equivalente ao dano causado de R$ 8.710.000, além do sequestro de 11 imóveis.
A investigação contou com apoio do Núcleo Regional de Inteligência da Previdência Social no Estado do Rio de Janeiro, além da colaboração da Unidade de Inteligência da Delegacia de Repressão aos Crimes Fazendários da PF/RJ.
Os investigados responderão pelos crimes de associação criminosa, estelionato previdenciário, falsidade de documento público e lavagem de dinheiro, cujas penas, somadas, podem ultrapassar 26 anos de prisão, sem prejuízo de outros crimes que possam surgir no decorrer das investigações.
O nome da operação remonta ao lagarto Estelião, responsável pela origem da palavra estelionato, tendo em vista ser associado popularmente à falsidade em razão da capacidade de mudar de cor para enganar seus inimigos para que não seja visto.
PF prende quatro pessoas tentando levar droga para Europa e África
A Polícia Federal, no Aeroporto Internacional de São Paulo, apreendeu nesta quinta-feira (5/9), mais de 30 kg de droga com passageiros de voos internacionais.
Policiais federais, na madrugada da quinta-feira (5/9), ao fiscalizarem as bagagens provenientes de um voo, originário de Santa Catarina, com o auxílio de cães farejadores, perceberam pelas imagens geradas pelo aparelho de raio-x volumes inseridos nas estruturas da mala pertencente a uma passageira que faria conexão no Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos para Portugal.
A proprietária da bagagem foi localizada e convidada a acompanhar a revista em seus pertences, na presença de testemunhas. Os peritos federais retiraram de um fundo falso, forjado junto aos puxadores da mala suspeita, 8 Kg de cocaína, embalados na forma de tabletes.
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A mesma equipe de policiais realizou, neste mesmo dia, outras três prisões. Em duas delas, os policiais, acionados por Agentes de Proteção da Aviação Civil (APAC’s), prenderam dois brasileiros que pretendiam levar droga para a França. Com um deles foram apreendidas 100 cápsulas, contendo 1 kg de cocaína, e outras que deverão ser expelidas, após atendimento médico no hospital, em razão do suspeito alegar que também teria engolido. Já com a mulher, os policiais encontraram mais de 3 kg, da mesma droga, em volumes que estavam costurados numa cinta que ela usava.
Por fim, quase 19 Kg de cocaína foram encontrados dentro de tubos de PVC, envoltos em manta asfáltica. Os policiais, ao perceberem a sinalização do animal, acompanharam a passagem da bagagem do suspeito pelo aparelho de raio-x, onde puderam visualizar substância orgânica compactada dentro dos objetos. O suspeito, que é nacional da República do Congo, é detentor de visto de residente no país.
Os presos serão apresentados à Justiça Federal, onde poderão responder pelo crime de tráfico Internacional de Drogas.
Com informações da PF
PF apura suspeita de corrupção no Poder Judiciário do Tocantins
A Polícia Federal deflagrou, nesta sexta-feira (23/8), a Operação Máximus, para apurar crimes de corrupção ativa, exploração de prestígio, lavagem de dinheiro e organização criminosa no Judiciário do Estado do Tocantins.
Policiais federais cumprem dois mandados de prisão preventiva e 60 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça, nos estados de Tocantins, Minas Gerais, São Paulo, Goiás e Distrito Federal. Foram, ainda, determinadas medidas cautelares diversas da prisão, como o afastamento de cargo público, o sequestro e a indisponibilidade de bens, direitos e valores dos envolvidos.
As investigações apuram suposta negociação para compra e venda de decisões e atos jurisdicionais, bem como condutas que visam lavar o dinheiro oriundo da prática criminosa investigada.
O nome da operação faz referência à personagem do filme Gladiador (Máximus), que lutou contra a corrupção na cúpula do poder no Império Romano.
Com informações da PF
A Polícia Federal, em ação conjunta com a FUNAI e o IBAMA, deflagrou nesta segunda-feira (20/8), a Operação Prensa, e, com somente três dias de operação, já inutilizou, até o momento, 223 balsas de garimpo que estavam atuando de forma ilegal no Rio Madeira e seus afluentes, Rio Aripuanã e Rio Manicoré.
A Operação conta com a participação de policiais federais especializados, que percorrerão municípios do sul do Amazonas, com o objetivo de combater os crimes de garimpo ilegal cometidos na localidade. A ação será contínua e com prazo indeterminado para finalizar.
A prática da atividade na região, além de causar danos ao meio ambiente e à saúde pública em virtude da contaminação do rio por mercúrio e cianeto, também interfere na cultura de povos tradicionais, uma vez que áreas indígenas chegaram a ser invadidas pelos criminosos na região.
As informações são da PF.
Justiça obriga Amom Mandel a provar acusações contra cúpula da SSP-AM
Por Revista Cenarium
O juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública do Amazonas, Ronnie Frank Stone, interpelou o deputado federal Amom Mandel (Cidadania/AM) para explicar a acusação feita contra a cúpula da Secretaria de Estado de Segurança Pública do Amazonas (SSP/AM) de “envolvimento com o crime organizado”, durante o debate na TV Band Amazonas, no último dia 8 de agosto. A decisão atende ao pedido da Procuradoria-Geral do Estado (PGE/AM) e foi publicada nesta quinta-feira, 15.
Ronnie Frank Stone pontuou duas determinações a Amom Mandel: primeira, informar os “servidores/terceiros que fazem parte das raízes de organizações criminosas na Secretaria de Segurança Pública, mencionado em debate”; segunda, apresentar “provas ou meio de provas que dispõe para demonstrar a ocorrência dos fatos por si narrados”.
O magistrado informou que o processo tem caráter “não-contencioso”, que é a ação judicial originada no campo administrativo ou privado, podendo ser levada ao Poder Judiciário. Até a publicação desta matéria, o deputado Amom Mandel não comentou o teor da decisão Ronnie Frank Stone nas redes sociais.
Veja decisão
Operação Impacto
Antes de fazer a acusação contra a SSP/AM no debate da Band, Amom Mandel já havia mencionado a denúncia contra a mesma secretaria dois dias após não gostar de ser abordado por policiais das Rondas Ostensivas Cândido Mariano (Rocam), durante uma Operação Impacto, na Zona Leste de Manaus, no dia 4 de janeiro deste ano.
Amom alegou que estava sendo “perseguido” pelas viaturas da Rocam por ter “protocolado” denúncia contra a SSP/AM, um mês antes, 13 de dezembro de 2023. Os policiais da Rocam informaram que o deputado transitava com as “luzes do carro apagadas” e a equipe seguiu o procedimento padrão de abordagem do veículo. Amom chegou a “dar voz de prisão” aos policiais e o caso foi parar na delegacia.
Após a nova acusação do debate da TV Band, em 8 de agosto, vazou o Ofício da PF/AM 611, o qual a CENARIUM teve acesso, datado de 1° de abril, que nega o protocolo da denúncia contra a SSP/AM apontada pelo deputado.
O documento da PF foi enviado a pedido do corregedor regional da Polícia Federal, o delegado Victor de Alencar Araújo Motta, ao corregedor-geral do Sistema de Segurança Pública do Amazonas, coronel Franciney Machado Bó.
A declaração do corregedor dá conta de que não há procedimento investigatório aberto a partir de “suposta denúncia feita pelo deputado federal Amon Mandel, envolvendo membros da cúpula da Secretaria de Segurança Pública“.
Nova versão
Após a publicação da matéria da CENARIUM sobre a PF negar protocolo do deputado contra a cúpula SSP/AM, Amom Mandel emitiu nota informando que a denúncia contra a secretaria foi entregue ao então superintendente da PF/AM, Umberto Ramos. Procurado pela reportagem, Ramos não respondeu aos questionamentos sobre a afirmação de Amom Mandel.
Polícia Federal investiga organização criminosa na Justiça maranhense
A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quarta-feira (14) a Operação 18 Minutos, com o objetivo de investigar uma organização criminosa suspeita de crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no Tribunal de Justiça do Maranhão.
Em nota, a corporação informou que cumpre 55 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), sendo 53 no Maranhão, um no Pará e um no Rio de Janeiro.
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Também são cumpridas outras medidas cautelares, incluindo afastamento de cargos públicos, sequestro e indisponibilidade de bens, monitoramento eletrônico e proibição de acesso e frequência ao Tribunal de Justiça do Maranhão.
“A organização criminosa é suspeita de atuar na manipulação de processos do Tribunal de Justiça do Maranhão com o intuito de obter vantagem financeira. São investigados os crimes de organização criminosa, corrupção ativa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro”, destacou a PF.
Fonte: Agência Brasil
Adolescente paraguaio é flagrado dirigindo carro com 250kg de maconha
A FICCO/SP apreendeu, na última quinta-feira (4/4), aproximadamente 250 kg de maconha com um adolescente de origem paraguaia. Na ação, o menor de idade dirigia um veículo suspeito que foi abordado enquanto se deslocava de Tarabai/SP para Presidente Prudente/SP.
O entorpecente estava disposto em tabletes ao longo do banco traseiro e porta-malas do veículo.
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O adolescente admitiu às autoridades que estava transportando a droga da cidade de Nova Andradina/MS para Anhumas/SP. Ele afirmou que aceitou o transporte da substância ilícita em troca de uma promessa de recompensa.FICCO/SP
FICCO/SP
As ações policiais desencadeadas na FICCO são produto de cooperação interagências, com foco na inteligência de segurança pública.
A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado em São Paulo – FICCO/SP é composta atualmente pela Polícia Federal (PF), Secretaria de Segurança Pública do estado de São Paulo SSP/SP, Secretaria de Administração Penitenciária do Estado de São Paulo – SAP/SP e Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN).
PF faz operação para investigar homicídios de Marielle Franco e Anderson Gomes
A Polícia Federal deflagrou neste domingo (24/3) a Operação Murder Inc., no interesse da investigação que apura os homicídios da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, além da tentativa de homicídio da assessora Fernanda Chaves. A ação conta com a participação da Procuradoria-Geral da República e do Ministério Público do Rio de Janeiro.
Estão sendo cumpridos três mandados de prisão preventiva e 12 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, todos na cidade do Rio de Janeiro/RJ.
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A ação conta ainda com o apoio da Secretaria de Estado de Polícia Civil do Rio de Janeiro e da Secretaria Nacional de Políticas Penais, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, e tem como alvos os autores intelectuais dos crimes de homicídio, de acordo com a investigação.
Também são apurados os crimes de organização criminosa e obstrução de justiça.