Um homem de 31 anos foi preso em Apucarana, no norte do Paraná, após forjar o próprio sequestro para tentar extorquir o pai. O caso aconteceu na sexta-feira (4) e mobilizou a Polícia Civil.
Segundo a polícia, ele exigiu R$ 180 mil de resgate e enviou uma foto onde aparecia encapuzado e amarrado. O pai, de 54 anos, acreditou na história e acionou as autoridades.
Homem forja sequestro para extorquir pai no Paraná
A denúncia foi feita pelo pai, que ficou desesperado com a imagem do filho. A polícia rastreou a origem da mensagem e descobriu que o “cativeiro” era, na verdade, uma casa comum na cidade.
No local, os agentes encontraram o homem sem ferimentos e em liberdade. Ele confessou que tudo não passava de uma armação para conseguir dinheiro da família.
Simulação foi planejada com cúmplice
Além do filho, o dono da casa onde a farsa foi montada também foi preso. Ambos vão responder por tentativa de extorsão, crime que pode levar a até 10 anos de prisão.
De acordo com a Polícia Civil, o plano foi elaborado com antecedência. A dupla chegou a preparar o cenário do falso sequestro para enganar a família.
Polícia investiga participação de terceiros
As investigações continuam para saber se outras pessoas participaram da encenação. A polícia não descarta o envolvimento de mais cúmplices.
O caso chamou atenção pela ousadia do suspeito, que se colocou como vítima para tentar aplicar o golpe no próprio pai.
Relembre o caso
- Homem de 31 anos forjou o próprio sequestro
- Exigiu R$ 180 mil do pai como resgate
- Enviou foto encapuzado e amarrado
- Polícia descobriu que tudo era farsa
- Ele e o cúmplice foram presos por tentativa de extorsão
A Polícia Civil reforça que simular crimes é grave e pode gerar penas severas. Quem tentar enganar autoridades e familiares pode ser responsabilizado criminalmente.
O que diz a lei
O crime de extorsão está previsto no artigo 158 do Código Penal. A pena varia de quatro a dez anos de prisão, além de multa.
A orientação da polícia é que, em casos suspeitos, os familiares sempre busquem ajuda imediatamente e não realizem pagamentos sem confirmação da veracidade.
