Teresina (PI) – A empresária Maria de Deus Almeida está internada em coma induzido após ser atropelada pelo carro do capitão da Polícia Militar, Francisco Alves Costa, no último sábado (4), na avenida Mirtes Melão, Zona Sudeste da capital.
Segundo o Batalhão de Policiamento de Trânsito (BPTran), o policial perdeu o controle do carro, invadiu a pista contrária e atingiu duas motocicletas. Maria de Deus teve traumatismo craniano, hemorragia cerebral e fratura no fêmur.
Empresária atropelada está em coma induzido
De acordo com familiares, a empresária passou por cirurgia de emergência na perna para evitar a amputação. “Ela foi colocada em coma induzido para que o cérebro desinchasse”, disse Iara, parente da vítima. Nesta segunda (6), os médicos retiraram o sedativo e aguardam a reação da paciente.
Outras duas pessoas também ficaram feridas no acidente. Testemunhas relataram que o capitão apresentava sinais claros de embriaguez no momento da colisão.
Capitão da PM fez bafômetro e foi preso
Um vídeo divulgado nas redes sociais mostra o momento em que o capitão Francisco Alves realiza o teste do bafômetro, com resultado positivo para consumo de álcool. Ele foi preso em flagrante e levado à Central de Flagrantes de Teresina.
Apesar da gravidade do caso, o militar foi liberado após pagar fiança de R$ 2 mil. A Corregedoria da Polícia Militar informou que vai abrir um procedimento disciplinar para apurar a conduta do oficial.
Investigação será conduzida pela Polícia Civil
A Polícia Civil do Piauí ficará responsável pela investigação criminal. A PM ressaltou que trata-se de um crime comum e que não compactua com desvios de conduta.
Leia a nota da Polícia Militar na íntegra
A Polícia Militar do Piauí vem a público esclarecer que o caso envolvendo um de seus integrantes, relacionado a um acidente de trânsito ocorrido em Teresina, trata-se de crime comum, cuja investigação ficará a cargo da Polícia Civil, responsável pela instauração do inquérito policial.
A PMPI, por meio da Corregedoria, acompanhou o caso e instaurará procedimento disciplinar interno para apurar a conduta do militar envolvido.
A instituição reafirma seu compromisso com a legalidade e a transparência, não compactuando com desvios de conduta.
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