professor preso

Um professor de jiu-jítsu de 39 anos foi preso no último domingo (20), suspeito de estuprar uma adolescente de 15 anos no bairro Armando Mendes, zona leste de Manaus.

De acordo com a polícia, a vítima é ex-aluna do acusado e foi atraída até a academia sob o pretexto de ver uma reforma feita no local. O homem teria usado a confiança construída durante os treinos para cometer o crime.

Professor de jiu-jítsu é preso por estuprar ex-aluna no Armando Mendes

Segundo o depoimento da adolescente, o professor a convidou para retornar às aulas e pediu que ela fosse até a academia para ver as mudanças no espaço. No entanto, ao chegar, a jovem foi surpreendida e violentada dentro do local.

Após o abuso, o homem ainda teria tentado subornar a vítima para que ela não denunciasse o crime. A tentativa de silenciamento foi relatada pela adolescente e reforçada durante o inquérito policial.

Crime chocou moradores da zona leste de Manaus

O caso causou revolta entre moradores do bairro Armando Mendes, que ficaram indignados com a atitude do professor. A academia onde o crime ocorreu está sendo investigada, e o local pode ser interditado pelas autoridades.

A prisão foi realizada por agentes da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), que seguem apurando se há outras vítimas do mesmo instrutor.

Polícia investiga se há outros casos semelhantes

De acordo com a delegada responsável, o acusado pode ter usado o mesmo método com outras alunas. A polícia pede que possíveis vítimas ou testemunhas procurem a delegacia para colaborar com as investigações.

O professor segue preso e deve responder por estupro de vulnerável, crime previsto no artigo 217-A do Código Penal, com pena que pode chegar a 15 anos de reclusão.

Confira os principais pontos do caso:

• Suspeito tem 39 anos e era professor da vítima.
• Crime ocorreu dentro da academia, no Armando Mendes.
• Vítima foi atraída com desculpa de ver reforma no local.
• Após o abuso, houve tentativa de suborno.
• Polícia investiga se há outras vítimas.

Casos semelhantes já foram registrados em outras regiões do país, como o caso de um instrutor de artes marciais preso em São Paulo em 2022 por abusar de alunas adolescentes. A reincidência em ambientes esportivos levanta o alerta para a necessidade de fiscalização e proteção de menores.