Paula Custódio Vasconcelos teve a prisão preventiva decretada pela Justiça do Rio de Janeiro pela suspeita de sequestro e morte da professora Vitória Romana Graça, de 26 anos, cujo corpo foi encontrado carbonizado, sexta feira (11), na comunidade Cavalo de Aço, em Senador Camará, na zona Oeste da capital.
A decisão foi da juíza Daniele Lima Pires Barbosa, do Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ), que considerou legal o mandado de prisão de Paula e constatou não haver irregularidade na prisão da suspeita. A filha dela, uma adolescente de 14 anos de iniciais C.V.B, também foi apreendida na mesma ação, suspeita de participar do assassinato da professora.
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A ação que levou à prisão de Paula e apreensão da filha dela ocorreu na sexta-feira (11), por meio da 35ª DP (Campo Grande), que investigava o desaparecimento de Vitória Graça, que sumiu na quinta-feira (10). Durante diligências, os investigadores identificaram a possibilidade da professora estar na casa das suspeitas e se deslocaram até a comunidade.
Vitória e a adolescente mantinham um relacionamento conjugal que foi encerrado pela professora, o que teria irritado mãe e filha. A menor, então, atraiu a vítima para a comunidade, onde ela teria sido feita refém e teve dinheiro de sua conta-corrente retirado por meio de transferências bancárias.
A família da professora ainda teria recebido um pedido de resgate, antes da professora ser assassinada. Paula, presa pelo assassinato de Vitória, também tinha um mandado de prisão em aberto pelo crime de roubo qualificado, pelo qual foi condenada a seis anos de prisão no ano de 2014.