A policial civil investigada como suspeita de assassinar a jovem Isadora Calheiros, de 25 anos, com um tiro na cabeça, admitiu ser a autora do disparo, em depoimento prestado na Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), no final da tarde de segunda-feira (29). De acordo com a reportagem da jornalista Thuanny Dossares, do jornal carioca “O Dia”, o agente de segurança, identificada como “Carla”, assumiu a autoria do crime, que aconteceu na manhã da última sexta-feira (26), no município de Queimados (RJ), na Baixada Fluminense.
A suspeita foi à DHBF no final da tarde de segunda, acompanhada de seu advogado, e admitiu ter atirado na jovem durante uma briga no portão de sua casa, motivada por um envolvimento de Isadora com o marido da policial, o que levou a separação do casal que, posteriormente, reatou o casamento.
Leia mais: Homens matam um ao outro após atirarem ao mesmo tempo em discussão
Durante o depoimento a agente afirma ter sofrido ameaças durante esse período e diz que reconheceu, na porta da casa de Isadora, o mesmo carro que alegar ter observado parado próximo de sua casa algumas vezes. Por este motivo, foi até o trabalho da jovem para conversarem, na véspera do crime, mas não a encontrou.
Segundo a policial, ela foi à casa de Isadora no dia seguinte e teria sido recebida com um chute no portão desferido pela desafeta, que saiu armada de casa, de acordo com o depoimento. teria aparecido armada Na sexta-feira, Isadora foi até a casa de Carla. A policial afirma que a secretária chegou chutando o portão e que ela saiu armada. Após isso, as duas chegaram a brigar e no meio da briga, ocorreu o disparo fatal. Mesmo sendo socorrida para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Queimados, a jovem não resistiu, deixando uma filha de seis anos.
Depois de prestar seu depoimento em sede policial, Carla foi liberada. Ela já havia pedido para seu advogado entregar sua pistola calibre 40 na DHBF e a arma foi apreendida momentos após o crime.
Apesar de a policial não negar ter disparado o tiro que matou Isadora, o advogado dela desmente a versão de que o crime tenha ocorrido por ciúmes. Familiares da vítima pedem por Justiça.