violência

Um adolescente de 17 anos foi apreendido após atropelar intencionalmente quatro pessoas em Anápolis. O caso ocorreu na noite de domingo (14), na porta da Igreja Videira, no bairro Cidade Jardim.

O jovem usou o carro do pai em marcha à ré. A ação ocorreu após uma briga. A motivação da discussão teria sido ciúmes. O pai do adolescente estava envolvido na confusão.

Briga por ciúmes motivou o atropelamento

Segundo as investigações da Polícia Civil, a confusão começou do lado de fora do templo. Um delegado estava dentro da igreja. Ele participava do culto e foi chamado por causa da briga.

Testemunhas relataram uma discussão acalorada. A briga envolveu o pai do adolescente e outro homem. O motivo seria passional. Durante o conflito, o jovem tomou uma atitude drástica.

Ele pegou o carro do pai, que estava estacionado. Em um ato de fúria, engatou a marcha à ré, acelerou o veículo sobre a calçada e atropelou o grupo de pessoas onde a briga ocorria.

Câmeras registraram o crime

Toda a ação foi registrada por câmeras de segurança. As imagens foram cruciais para a polícia. Elas mostram o início da discussão entre os homens. É possível ver o que parecem ser agressões mútuas.

Momentos depois, um carro surge em alta velocidade. O veículo avança de ré contra o grupo. As pessoas são atingidas e caem no chão. Em seguida, o motorista foge do local sem prestar socorro.

As gravações ajudaram a identificar a dinâmica do fato. Elas confirmaram que o ato foi intencional. O material está sendo usado pela polícia. Serve como prova na investigação do ato infracional.

Consequências do atropelamento em Anápolis

O atropelamento deixou um rastro de feridos e danos. Quatro pessoas foram atingidas pelo veículo. Entre elas, estava o homem que brigava com o pai do jovem.

A polícia informou os seguintes impactos:

• Quatro pessoas foram atingidas pelo carro.
• Três vítimas foram identificadas e passaram por exames.
• Nenhuma das vítimas apresentou lesões aparentes, sofrendo apenas escoriações leves.
• Três motocicletas que estavam estacionadas no local foram danificadas.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado. A equipe prestou os primeiros socorros no local. As vítimas foram encaminhadas para unidades de saúde por precaução.

O que diz a Igreja Videira

A direção da Igreja Videira de Anápolis emitiu uma nota oficial. O comunicado lamenta profundamente o episódio. A instituição repudiou qualquer ato de violência.

A igreja esclareceu que os envolvidos não são membros. Eles não fazem parte da congregação. O texto destaca que o episódio ocorreu nas imediações do templo. Fiéis que saíam do culto foram atingidos.

Segundo a nota, “três pessoas sofreram ferimentos leves e passam bem”. A igreja afirmou que prestou todo o apoio necessário. As vítimas foram acompanhadas e orientadas a registrar ocorrência.

A instituição agradeceu a rápida resposta da Polícia Militar. A Companhia de Policiamento Especializado (CPE) também foi elogiada. A ação policial garantiu a condução do caso e as medidas legais.

“Lamentamos profundamente o ocorrido, repudiamos qualquer ato de violência em um ambiente de fé e reafirmamos nosso compromisso em proporcionar um lugar de paz, segurança e acolhimento”, finaliza a nota da assessoria jurídica.

Investigação e implicações legais

O adolescente foi localizado e apreendido pela polícia. Por ter menos de 18 anos, ele responderá por ato infracional. O caso será acompanhado pela Delegacia de Polícia de Apuração de Atos Infracionais (DEPAI) de Anápolis.

O jovem pode responder por ato infracional análogo a tentativa de homicídio. Ou, alternativamente, por lesão corporal na direção de veículo automotor. A definição dependerá da análise do delegado responsável.

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) rege o caso. As medidas aplicáveis não são punitivas, mas socioeducativas. Elas variam de advertência à internação em unidade especializada.

O pai do adolescente também poderá ser responsabilizado. Entregar a direção de veículo a pessoa não habilitada é crime. A pena prevista no Código de Trânsito Brasileiro é de detenção de seis meses a um ano, ou multa.

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